JESUS CRISTO VOLTARÁ.

POR MAIS LONGA E ESCURA E TENEBROSA A NOITE, NÃO TE DESESPERE O SOL VOLTARÁ A BRILHAR. POR MAIS DIFÍCIL A BATALHA NÃO TE DESESPERE JESUS CRISTO QUER TE DAR A VITÓRIA, SE ATENTAMENTE OUVIRES A VOZ DO SENHOR TEU DEUS E OBEDECER, O SENHOR TEU DEUS TE EXALTARÁ SOBRE TODAS AS NAÇÕES, ESTÁ DIFÍCIL VENCER A BATALHA, NÃO TEMAS SEJA OBEDIENTE A DEUS E A VITÓRIA É SUA. MAIS, NÃO ESQUEÇA JESUS CRISTO ESTÁ VOLTANDO ESTÁ PRONTO PARA SUA VOLTA. OS SINAIS ESTÃO SE CUMPRINDO, NÃO SEJA PEGO NU, PORQUE NÃO SERÁS ARREBATADO. A QUEM ESTÁ SEGUINDO, O MUNDO OU A JESUS CRISTO.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

A CIDADE DOS HOMENS - A HISTÓRIA DE LAMEQUE

JESUS CRISTO.

                                A CIDADE DOS HOMENS

A HISTÓRIA DE LAMEQUE.

   "E coabitou Caim com sua mulher; ela concedeu e deu á luz a Enoque. Caim edificou uma cidade e lhe chamou de Enoque, o nome do seu filho. A Enoque nasceu-lhe Irade gerou a Meujael, Meujael, Metusael, e Metusael, a Lameque. Lameque tomou para si duas esposas: O nome de uma era Ada, a outra se chamava Zilá. Ada deu a luz a Jabal; este foi o pai dos que habitam em tendas e possuem gado. O mome do seu irmão era Jabal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta. Zilá por sua vez, deu a luz a tubalcaim, artífice de todo instrumento cortante, de bronze e de ferro; a irmã de tubalcaim foi Naamá. E disse Lameque as suas esposas: Ada e Zilá, ouvi-me; vos, mulheres de Lameque, escutai o que passo a dizer-vos: Matei um homem porque ele me feriu; e um rapaz porque me pisou. Sete vezes se tornará vingança de Caim, de Lameque, porém, setenta vezes sete. tornou a Adão a coabitar com sua mulher; e ela deu a luz a um filho, a quem pôs o nome de Sete; porque, disse ela, DEUS me concedeu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou. A Sete nasceu-lhe também um filho, ao qual pôs o nome de Enos; dai se começou a invocar o nome do SENHOR. Gênesis 4.17-26"

   INTRODUÇÃO
   Após a queda, a unidade da humanidade foi quebrada. Dois grupos de pessoas começaram a viver em mundos separados. O primeiro adorava a DEUS, enquanto o segundo colocava o homem no centro. Entre Sete e caim havia dois princípio opostos. Sete foi um substituto de Abel, de quem DEUS havia se agradado. De Sete, nasceu Enos, que foi o primeiro a invocar o nome do SENHOR. Caim é o homem da violência. Mata Abel por ciúmes e ódio. Ele foge para o leste e constrói uma cidade. Sua família cresce. A semente do homem se multiplica, se torna poderosa e bem estabelecida. A corrupção e a depravação se intensifica. Isto fica ainda mais nítido na quinta geração de Caim, quando surge um homem inteiramente pervertido chamado Lameque. Através dele observaremos as trágicas consequências de uma vida distante do DEUS vivo.
   1 - UM MUNDO SEM DEUS
   O homicídio de Caim lhe resultou em exílio: "serás fugitivo e errante. Gênesis 4.12,14"; todavia, rebelando-se contra a ordem divina, Caim vai para Node e lá edifica uma cidade. Ali nascem suas sucessivas gerações, a semente dos filhos do homem. Entre essas gerações surge Lameque, um homem muito pior do que Caim, um bígamo sanguinário que se gabava de sua violência.Seus filhos são talentosos, mas profanos; fazem de Node, essa terra sem DEUS, um lugar seguro e confortável para si mesmo. A "CIDADE SEM DEUS" foi inventada, construída e fortificada por Caim e seus descendentes. Nela vive o matador Lameque, que canta suas proezas de assassino e desafia DEUS a castigá-lo.
   A cidade de Lameque representa muito bem o nosso mundo moderno. Assim como os filhos dela eram destacados por suas aptidões e criatividade, sem, contudo, usá-las para glorificar a DEUS, hoje em dia vivemos em um mundo de grandes avanços culturais, científicos, artísticos e industriais, sem qualquer vínculo com DEUS. Assim como ocorreu com a família de Lameque, o homem, com todos os seus recursos, se esqueceu do seu CRIADOR. O resultado é que, apesar de todo avanço tecnológico, a condição da vida humana tem se degradado a passos largos.
   Outras características encontradas em Lameque e repercutidas no mundo atual são o egocentrismo e a truculência: Cada um busca alcançar o seu próprio interesse e, esbarrando em alguém, procura derrubá-lo. O desejo de vingança visto em Lameque também é um reflexo do pecado presente em nosso século. A banalização da violência é outro sintoma de um mundo sem DEUS. "Viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração; A terra estava corrompida à vista de DEUS e cheia de violência. Gêneses 6.5,11".
   O surgimento da poligamia da História abriu um precedente desastroso que demonstra o absoluto descaso de Lameque para com a determinação divina de que homem e mulher fosse "uma só carne". O mundo sedutor de Lameque se tornou vazio e sem significado. Não há nenhum propósito na vida. Vive apenas o presente, a auto-santificação. Semelhantemente, o mundo em que vivemos despreza as leis morais de DEUS. A Node do século 21 se arroga a liberdade de fazer tudo o que deseja, mas paga caro por isso. Cultura elevada, extrema violência e libertinagem. O homem é o seu próprio senhor e mestre, está acima de DEUS e pode fazer tudo o que deseja. Percebemos na família de Lameque, nos habitantes de Node, na cidade de Caim, um verdadeiro microcosmo de um mundo sem DEUS: Seu padrão de proezas técnicas e de fracasso moral é o mesmo encontrado na humanidade decadente moderna.
   2 - UMA FAMÍLIA SEM DEUS
   Lameque pode levar a fama de ser o inventor da poligamia. Em meio a uma raça degenerada e perversa, esse homem buscou satisfazer seus desejos criando um novo padrão de família, ao seu próprio modo, violando a lei sagrada do casamento que tinha sido determinado por DEUS. Simplesmente, Lameque quis se valer de seus próprios meios para alcançar a felicidade e desprezou o CRIADOR da instituição matrimonial. Suas duas esposas são citadas em sua canção. Uma chamava-se Ada e a outra Zilá. Não há registro de adoração em sua família. De maneira semelhante, vivemos hoje uma situação de caos familiar, pois o modelo de um lar abençoado, caracterizado pelo temor a DEUS e obediência à sua PALAVRA está em extinção.
   verdade seja dita, a família de Lameque é responsável por toda a sorte de avanço cultural  de sua época. É uma família "bem-sucedida". Segundo o relato bíblico, os três filhos de Lameque foram habilidosos: Jabal foi o primeiro pecuarista, Jubal, o primeiro músico, e Tubalcaim, o primeiro metalúrgico. Havia também uma filha cujo o nome era Naamá, que signifca "a bela". Apesar de todo potencial, esses caimitas não usaram seu brilho cultural para servir ao SENHOR. Não existe registrada nenhuma expressão de louvor com a música de Jabal, Tubalcaim é o primeiro a produzir armas que ferem e matam.
   Todavia, parece que encontramos aqui o padrão de sucesso familiar de nosso mundo moderno: Filhos talentosos, ricos, belos, e pais de mente aberta. A ausência de DEUS no seio da família fica especialmente evidente quando encontramos os sete versículos (18-24) que se referem a essa família com os dois versículo (25-26) que se refere a descendência de Sete. Nessa última passagem, imediatamente percebemos a presença divina. No entanto, em Lameque nenhum culto foi prestado, nenhuma devoção; não é feita nenhuma menção sequer a DEUS, mas esta situação tem o seu preço. Quantos casos recentes podemos nos lembrar da família aparentemente bem-sucedidas, cujo fim trágico nos revela a sua verdadeira face?
   3 - UM CORAÇÃO SEM DEUS
   A canção de Lameque é a mais antigo registro de poesia existente no mundo. Embora seja uma verdadeira relíquia de arte do período antediluviano, é triste perceber que não foi cantada em reverente adoração ao DEUS vivo. Chamada de "a canção da espada" de Lameque, ela demostra a arrogância e a iniquidade de um homem que não temia a DEUS. A canção de sarcástico desafio de Lameque revela o rápido progresso do pecado.
   A história apresentada na canção, embora bastante resumida, apresenta de maneira muito realista aquilo que podemos  encontrar na natureza humana. Em nenhum lugar se diz que Lameque teve o menor relacionamento com DEUS. Na verdade, a espada havia se tornado seu deus, e ele a brandia em suas mãos com altivez. Sua própria força e poder lhe conferiram um status de segurança e autonomia para resolver seus problemas à sua maneira. Não havia lugar para DEUS no coração de Lameque.
   O que se torna ainda mais grave em Lameque é sua zombaria de DEUS, pois quando Caim foi expulso em razão do seu homicídio, alegou que seria morto por algum dos seus parentes. Mas o SENHOR lhe disse: "se alguém matar caim, sofrerá vingança sete vezes mais". Todavia, Lameque ironizou essa medida de proteção de Caim. Ele confiava plenamente no poder de sua espada. Considerava uma piada a proporção da ameaça divina. De acordo com Lameque, ele poderia vingar-se setenta vezes sobre qualquer um que chegasse próximo demais dele, ou seja, a medida de DEUS era ínfima quando considerada diante do seu poder. Quanta insensatez! Ainda assim, ele procurou colocá-la em prática. Lameque matou um jovem que o havia ferido. Sua vingança era completamente desproporcional ao dano que lhe fora causado. Em contraste, bem pode ser que JESUS tivesse em mente a expressão do texto, "setenta vezes sete", quando disse que devemos perdoar o irmão "até setenta vezes sete".
   O pecado está na raiz do coração humano. Desde a queda todos estão inclinados a serem hostis para com DEUS e amarem mais a si mesmo. Pessoas descrentes se entregam ao egoismo e as concupiscências malignas e passam a definir uma lei para si próprio. Os crentes por outro lado, devem travar uma intensa luta a fim de vencer seu egoísmo.
   Cada um de nós tem diante de si apenas duas escolhas: Existência com DEUS ou sem DEUS. Isto é, ou você serve a DEUS ou a si próprio. JESUS afirmou em Mateus 6.24: "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrece-se de um e amar ao outro, ou se voltará a um e desprezará ao outro".
   CONCLUSÃO
   Não há registro do fim de Lameque e sua família. Eles simplesmente desaparecerem da narrativa. Em Sete, ao contrário, vemos o nascimento de Enos, cuja descendência culminaria com o nascimento do Messias.
   Em nosso mundo há duas cultura em oposição: A cultura sem DEUS e a cultua de adoração a DEUS. A oposição entre a Igreja e o mundo permanece inalterada. O mundo continua a existir, a cidade dos homens, que se auto-glorifica, mas há também a Igreja, a cidade de DEUS, que ama e glorifica a DEUS. 
   APLICAÇÃO
   O que mostra que você está construindo uma vida com ou sem DEUS? Que escolhas, ou estilo de vida, procedimento ou postura você deve abandonar para glorificar ao SENHOR?

DIÁCONO: LUIS MARIANO SIQUEIRA
LIÇÃO Nº OI DA REVISTA NOSSA FÉ
NUVEM DE TESTEMUNHO
SALGUEIRO - PERNAMBUCO 08/10/2015 


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