JESUS CRISTO VOLTARÁ.

POR MAIS LONGA E ESCURA E TENEBROSA A NOITE, NÃO TE DESESPERE O SOL VOLTARÁ A BRILHAR. POR MAIS DIFÍCIL A BATALHA NÃO TE DESESPERE JESUS CRISTO QUER TE DAR A VITÓRIA, SE ATENTAMENTE OUVIRES A VOZ DO SENHOR TEU DEUS E OBEDECER, O SENHOR TEU DEUS TE EXALTARÁ SOBRE TODAS AS NAÇÕES, ESTÁ DIFÍCIL VENCER A BATALHA, NÃO TEMAS SEJA OBEDIENTE A DEUS E A VITÓRIA É SUA. MAIS, NÃO ESQUEÇA JESUS CRISTO ESTÁ VOLTANDO ESTÁ PRONTO PARA SUA VOLTA. OS SINAIS ESTÃO SE CUMPRINDO, NÃO SEJA PEGO NU, PORQUE NÃO SERÁS ARREBATADO. A QUEM ESTÁ SEGUINDO, O MUNDO OU A JESUS CRISTO.

terça-feira, 28 de maio de 2013

O SACRIFÍCIO DE JESUS CRISTO NOS TORNANDO UM SER INSUBSTITUÍVEL!!!!!!!!!!

JESUS CRISTO.



O SACRIFÍCIO DE JESUS CRISTO NOS TORNANDO UM SER INSUBSTITUÍVEL!!!!!


"Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de DEUS, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para sua maravilhosa luz; vós, sim, que antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de DEUS, que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançardes misericórdia. 1 Pedro 2.9-10".
  

   A trajetória de JESUS CRISTO até o Getsêmani. Agora chegou o momento de o Mestre da Sensibilidade ser preso e julgado. O mundo, a partir de então, conheceria a mais dramática sequência de dor física e psicológica que um homem já suportou. São mais de trinta tipos de sofrimentos, jamais alguém pagou conscientemente um preço tão alto para executar suas metas, para materializar seu sonho.
   Depois que JESUS CRISTO passou por cada etapa de sofrimento, como Ele viveu os instantes finais de sua vida a forma como Ele se comportou diante delas até a morte de desidratação, hemorragia, exaustão e falência cardíaca e com certeza nunca mais seremos os mesmos.
   Alguns, diante das angústias, desistem dos seus sonhos e, ás vezes, até da própria vida. JESUS CRISTO era diferente, amava viver cada minuto. Tinha consciência de que o feririam sem piedade, mas não recuaria. Havia predito que o humilhariam, iriam cuspir-lhe no rosto e o tornariam um espetáculo público de vergonha e dor, mas Ele permaneceria de pé, firme, fitando seus acusadores nos olhos. A única maneira de cortá-lo da terra dos viventes era matá-lo, extrair cada gota do seu sangue. Nunca alguém que sofreu tanto demonstrou convictamente que a vida, apesar de todas as sua intempéries, vale a pena ser vivida!
   Segundo Augustos Cury relata quando ele era ateu cético, pensava que DEUS fosse apenas uma fantasia humana, um fruto imaginário para abrandar os seus conflitos, uma desculpa da fantástica máquina cerebral que não aceita o caos da finitude da vida. Mais tarde, ao investigar o processo de construção da inteligência e perceber que nele há fenômenos que ultrapassam os limites da lógica, começou a descobrir que as leis e os fenômenos físicos não são capazes de explicar plenamente a psique humana. Em milésimos de segundos somos capazes de entrar nos labirintos da memória e, em meio a bilhões de opções, construir as cadeias de pensamentos com substantivos, sujeitos, verbos, sem saber previamente onde estão situados. Como isso é possível? Intrigado, comecei a me dar conta de que deve haver um DEUS que se esconde atrás do véu da sua criação.
   Perguntei, questionei, pesquisei continuamente alguns mistérios da existência. A arte da pergunta ajudou muito a me esvaziar dos preconceitos e abrir as janelas da minha mente. O teor das perguntas determina a dimensão das respostas. Só quem não tem medo de perguntar e de questionar, inclusive as suas próprias verdades pode se fartar com as mais belas respostas. Que respostas encontrei? Não preciso dizer. Encontre as suas. Pergunte e investigue quantas vezes for necessário. Ninguém pode ser responsável pela sua consciência.
   permita-me afirmar que, ao final, as biografias de JESUS CRISTO revelam algo nunca escrito ou pensado. Esses textos compõem as mais belas passagens da literatura mundial.
   Do ponto de vista filosófico, a vida humana é uma gota existencial na perspectiva da eternidade. Num instante somos bebês e noutro instante somos velhos. Morremos um pouco a cada dia. Milhares de genes conspiram contra a continuidade da existência, traçando as linhas da velhice, nos conduzindo para o fim do túnel do tempo.
   A história de JESUS CRISTO mostra-nos que o DEUS que não teve princípio e não terá fim se importa realmente com os complicados mortais. Sem analisar a história registrada nos evangelhos é difícil olhar para o Universo e não questionar: Quem nos assegura que não somos marionetes do poder do criador? Seremos meros objetos do seu divertimento que mais tarde serão descartados no torvelinho do tempo?
   Nas sociedades humanas, mesmo nas democráticas, somos mais um número de identidade, mais um ser que compõe a massa da sociedade. Contudo, apesar de JESUS CRISTO  ser uma pessoa coroada de mistérios, Ele veio claramente com a missão de proclamar ao mundo que cada criatura é singular para DEUS.
   Na parábola do filho pródigo "Continuou: Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao pai: Pai dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres. Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente. depois de ter consumido tudo, sobreveio aquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade. Então, ele foi e se agregou a um dos cidadães daquela terra, e este o mandou para os seus campos a guardar porcos. Ali, desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam; mas ninguém lhe dava nada. Então, caindo em si disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores. E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou. E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemos-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se. Ora, o filho mais velho estivera no campo; e, quando voltava, ao aproximar-se de casa, ouviu a música e as danças. Chamou um dos criados e perguntou-lhe que era aquilo. E ele informou: Veio teu irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde. Ele se indignou e não queria entrar saindo, porém, o pai, procurava conciliá-lo. Mas ele respondeu a seu pai: Há tanto tantos anos te sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos. vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para o novilho cevado. Então, lhe respondeu o pai: Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu. Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque este teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. Lucas 15.11-32". da ovelha perdida "Então, lhes propôs JESUS esta parábola: Qual, dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la? Achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E, indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. Lucas 15.3-7". E em tantas outras, esse agradável contador de história empenha a sua própria palavra, afirmando categoricamente que cada um de nós é um ser insubstituível e inigualável, apesar dos nossos erros, falhas, fragilidades e dificuldades. Usou seu próprio sangue como tinta para escrever um contrato eterno entre o Criador e a criatura.
   Se os textos dos evangelhos não tivessem chegado a nós, não seria possível que a mente humana concebesse a ideia de que o autor da existência tinha um filho e que, por amar humanidade incondicionalmente, o enviaria ao mundo para viver sob as condições mais desumana e, por fim, se sacrificar por ela. "Mas eu tenho  maior testemunho do que o de João; porque as obras do Pai me confiou para que eu as realizasse, essas que eu faço testemunham a meu respeito de que o Pai me enviou. João 5.36". Como pode o Criador amar a tal ponto uma espécie tão cheia de defeitos, cuja história está mergulhada num mar de injustiças e violações de direitos?
   O filho morreu como o mais indigno dos homens e, enquanto ele morria, o Pai chorava intensamente, ainda que possamos não atribuir lágrimas físicas a DEUS. Ele chorava a cada ferida, a cada hematoma e a cada bater do martelo que cravava seu filho na cruz.
   Os pais não suportam a dor dos filhos. Uma pequena ferida em seus filhos é capaz de fazer os pais entrarem em desespero. Vê-los morrer é indubitavelmente a maior dor que podem sofrer. Agora, imagine a dor do Pai pedindo a JESUS que se entregue voluntariamente, deixando que os homens o julgassem. 
   Segundo as escrituras do Novo Testamento, há dois mil anos aconteceu o evento mais importante da história. O mais dócil e amável dos homens foi espancado, ferido e torturado. Seu Pai estava assistindo a todo seu martírio. Podia fazer tudo por ele, mas, se interviesse, a humanidade estaria excluída do seu plano. Por isso, nada fez. Foi a primeira vez na história que um pai teve pleno poder e pleno desejo de salvar um filho, de estancar a sua dor e punir seus inimigos, e se absteve de fazê-lo. Quem mais sofreu, o filho ou o Pai? Ambos.
   O autor da existência abriu uma profunda vala na sua emoção á medida que seu filho morria lentamente. Ambos viveram o mais impressionante espetáculo de dor. Que entrega arrebatadora! O imenso cosmo ficou pequeno demais para o Todo-Poderoso. O tempo, inexistente para o onipresente, fez pela primeira vez uma pausa, custou a passar. Cada minuto se tornou uma eternidade.
   O comportamento do "DEUS PAI" e do "DEUS FILHO" implode completamente nossos paradigmas religiosos e filosóficos, dilacera os parâmetros da psicologia. Em vez de exigirem sacrifícios e reverências da humanidade, ambos se sacrificaram por ela. Pagaram um preço incalculável para dar o que consideravam a maior dádiva que um ser humano pode receber, aquilo que JESUS CRISTO chamava de o "OUTRO CONSOLADOR", o ESPÍRITO SANTO. Que amor é esse que se doa até ás últimas consequências? 
   Tibério Cesar estava sentado no trono em Roma. Queria dominar a terra com espadas, lanças e máquinas de guerra. Mas o autor da vida e seu filho, que postulam ser os donos do mundo, queriam sujeitá-lo com uma história de amor.
   O Pai e o Filho são fortes ou fracos? Fortes a tal ponto que não precisavam mostrar sua força. Grandes a tal ponto que se misturaram com as pessoas desprezadas da sociedade. Nobres a tal ponto que queriam ser amados por homens e mulheres, e não tê-los como seus escravos ou servos. Pequenos a tal ponto que só são perceptíveis aqueles que enxergam com o coração. Somente alguém tão forte e tão grande consegue se fazer tão pequenos e acessível! É impossível analisar o Pai e o Filho sem sentir o quanto somos mesquinhos, orgulhosos, individualistas e emocionalmente frios.
   As metas de JESUS CRISTO não eram os seus milagres exteriores. Estes eram pequenos perto do seu real desejo de transformar o interior do ser humano, reparar as avenidas dos seus pensamentos, arejar os becos das suas emoções e fazer uma faxina nos porões inconscientes de sua memória.
   Somente uma mudança de natureza conduziria as criaturas a conquistar as características mais importantes da personalidade que JESUS CRISTO amplamente viveu. Se cada um, independentemente da religião que professa, incorporasse em sua personalidade algumas dessas características, a Terra não seria mais a mesma. Os consultórios dos psicoterapeutas se esvaziariam. Não haveria mais violência nem crimes. As nações não gastariam mais nenhum tostão com armas. A fome e a miséria seriam extintas. As prisões virariam museus. Os soldados se transformariam em romancistas. Os juízes despiriam suas togas. Não haveria mais necessidade de a Declaração Universal dos Direitos do Homem constar na carta da ONU, pois o AMOR,  a preocupação com as necessidades dos outros, a solidariedade, a tolerância, a busca de ajuda mútua, o prazer pleno, o sentido existencial e a arte de pensar seriam cultivados indefinidamente. As sociedades se tornariam um jardim com uma única estação, a primavera..
        


LIVRO O MESTRE DA SENSIBILIDADE.
AUGUSTO CURY

DIÁCONO: LUIS MARIANO SIQUEIRA
CARPINA - PERNAMBUCO 28/05/2013












domingo, 26 de maio de 2013

AS CARACTERÍSTICAS ÍMPARES DO CARÁTER DE DEUS E DE JESUS CRISTO.

JESUS CRISTO.



AS CARACTERÍSTICAS ÍMPARES DO CARÁTER DE DEUS E DE JESUS CRISTO.


"Bem aventurados os limpos de coração, porque verão a DEUS. Mateus 5.8".

   JESUS CRISTO não foi apenas o Mestre da Sensibilidade, mas também teve uma característica difícil de ser compreendida, o que torna a sua personalidade paradoxal, diferente de todas as demais: Gostava de passar despercebido e de ser encontrado por aqueles que enxergam com o coração.
   Antes de estudarmos essa característica de JESUS CRISTO gostaria de convidar o leitor a mergulhar em algumas indagações filosóficas sobre o caráter do autor da existência - DEUS.
   Ao olharmos para o Universo, apesar de percebermos tanta beleza e organização, não vemos o seu autor. Se há um DEUS no Universo, por que Ele deixa a mente humana em suspense e não mostra claramente a sua identidade? Se é onisciente, se tem plena consciência de todas as coisas, inclusive das nossas indagações a seu respeito, por que não resolve as dúvidas que há séculos nos perturbam? 
   O Universo todo, incluindo as milhões de espécies da natureza, acusam a existência de um criador. Todavia, apesar de ter realizado uma obra fantástica, Ele não quis assiná-la. Por que não? Essa é uma grande questão! Muitos se tornaram ateus porque não encontraram respostas para suas dúvidas. Outros, no entanto, procuram o Criador com os olhos do coração, e por isso afirmam encontrar sua assinatura em todo lugar e em cada momento, nas serenatas dos pássaros, na anatomia das flores e até no sorriso das pessoas.
   É próprio de um autor assinar a sua obra, ainda que com pseudônimo. Ao que tudo indica, o Criador deixou que os inumeráveis detalhes da sua criação falassem por eles mesmos, como se fossem a sua própria assinatura. 
   Alguns administradores públicos realizam pequenas obras, mas ao inaugurá-las fazem grandes discursos. O autor da existência, ao contrário, fez obras admiráveis, tão grandes que nem todas as enciclopédias do mundo poderiam descrevê-las, mas não fez discursos de inauguração.
   Ninguém invade o patrimônio de alguém sob pena de sofrer uma ação judicial. Contudo, estamos vivendo na Terra, da qual retiramos o alimento para viver, o ar para respirar e fazemos um território para morar. Mas onde está o proprietário deste planeta azul que se destaca dos trilhões de outros no cosmo? Por que ele não reivindica o que é seu e nos cobra "impostos" para usufruir sua mais excelente propriedade? Essas são questões importantes?
   Houve, em toda a história, pessoas no campo filosófico e teológico que consumiram grande parte de sua energia mental tentando desvendar os mistérios da existência. E quando mais perguntaram, mais aumentavam suas dúvidas. Por que o autor da vida não se revela sem rodeios a esta espécie pensante á qual pertencemos?
   Alguns argumentarão: Ele deixou diversos escritos de homens que tiveram o privilégio de conhecer parte dos seu desígnios. Tomemos como exemplo a Bíblia. Ela é composta de dezenas de livros e demorou cerca de 1.500 anos para ser escrita. No entanto, ainda que possamos mergulhar nos textos bíblicos e ficar encantados com muitas de suas passagens, temos de reconhecer que DEUS é um ser misterioso e muito difícil de ser compreendido. Apesar de ser onipresente, isto é, de estar o tempo todo em todo lugar, Ele não se mostra claramente. Por isso usou homens para escrever algo sobre si.
   Isaías foi um dos maiores profetas das Antigas Escrituras. Em um dos seus textos ele faz uma constatação brilhante sobre uma característica de DEUS que só os mais sensíveis conseguem perceber. Disse: "...verdadeiramente Tu és um DEUS que se encobre. Isaías 45.15". Isaías olhava para o Universo, via um mundo admirável, mas ficava perturbado, pois seu autor não gostava de de exibir, ao contrário, ocultava-se aos olhos visíveis.
   Certo dia, Elias, outro profeta de Israel, passava por um grande problema. Estava sendo perseguido e corria grave risco de vida. Assustado, escondeu-se dos inimigos, perguntando-se onde estaria o DEUS a quem ele servia. DEUS fez então surgir um vento impetuoso, mas não estava no vento. Fez surgir um forte fogo, mas também não se encontrava na violência das labaredas. Então, para espanto de Elias, fez surgir uma brisa suave, quase que imperceptível, e lá Ele estava "Disse-lhe DEUS: Sai e põe-te neste monte perante o SENHOR. eis que passava o SENHOR; e um grande e forte vento fendia os montes e despedaçava as penhas diante do SENHOR, porém o SENHOR não estava no vento; depois do vento, um terremoto, mas o SENHOR não estava no terremoto; depois do terremoto, um fogo, mas o SENHOR não estava no fogo; e, depois do fogo, um cicio tranquilo e suave. Ouvindo-o Elias, envolveu o rosto no seu manto e, saindo, pôs-se á entrada da caverna. Eis que lhe veio uma voz e lhe disse: Que fazes aqui, Elias? Ouvindo-o respondeu: tenho sido em extremo zeloso pelo SENHOR, DEUS dos exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a sua aliança, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas á espada; e eu fiquei só, e procuram tirar minha vida. 1 Reis 19.11-13". Amamos os grandes eventos, mas DEUS ama as coisas singelas.
   Einstein, o maior cientista do século XX, queria entender a mente de DEUS. O autor da teoria da relatividade era mais ambicioso do que se pode imaginar. Como investigador irrefreável, estava interessado em conhecer mais do que os mistérios da física, mais do que a relação tempo/espaço que tanta insônia causa nos cientistas. Queria compreender os pensamentos de DEUS.
   Outros pensadores, como Descartes, Spinosa  Kant, Kierkegaard, fizeram de suas indagações a respeito de DEUS objeto constante de suas pesquisas. gastavam tempo produzindo conhecimento sobre o Criador. Nunca brotaram no cerne de sua inteligência, leitor, indagações sobre o que é a existência e quem é o seu autor.
   É próprio do ser humano amar os aplausos, gostar de aparência, comprazer-se no poder e se sentir acima dos seus pares. Se o autor da existência aparecesse subitamente na Terra, de maneira clara e visível, Ele não mudaria completamente a rotina humana? As criaturas todas não se prostrariam aos seus pés? sua imagem não estaria estampada nas primeiras páginas de todos os jornais? Sua presença certamente seria o maior acontecimento da história. 
   Segundo as biografias de JESUS CRISTO, esse fato já ocorreu. Há dois mil anos o DEUS eterno finalmente resolveu mostrar a sua "face", dar-se a conhecer ás suas criaturas terrenas. João diz, repetindo as palavras de JESUS: "Ninguém jamais viu a DEUS; o filho unigênito, que está no seio do pai, o revelou. João 1.18". Diante dessas palavras, todos poderíamos exclamar: "Agora, afinal, o autor da existência veio revelar sua identidade". todavia, ao analisar a história de JESUS, em vez de resolvermos nossas dúvidas, eis que elas aumentam. Por quê? Porque era de se esperar que o filho do DEUS altíssimo nascesse no melhor palácio da terra, mas, para nosso espanto, ele nasceu entre os animais. No aconchego de um curral derramou suas primeiras lágrimas. O ar saturado do odor azedo de estrume fermentado ventilou pela primeira vez seus pequenos pulmões.
   Também era de se esperar que ele mostrasse ao mundo suas virtudes e seu poder desde o nascimento, mas viveu no anonimato até os trinta anos. Quando resolveu, enfim, se manifestar, fez milagres inacreditáveis, mas, em vez de usá-los para comprovar sua real identidade, pedia insistentemente ás pessoas que não contassem a ninguém o que havia feito. Esse JESUS é tão inusitado que confunde qualquer um que queira investigar a sua personalidade. 
   Pelo simples poder da sua palavra, ele rompeu as leis da física como se fossem brinquedos. Curou cegos, ressuscitou mortos, acalmou tempestades, andou sobre as águas, multiplicou a matéria (pães), transfigurou-se, enfim, fez tudo o que a física e as ciências mais lúcidas acham impossível fazer. Por isso, ao investigá-lo, não é possível considerar mais do que duas hipótese: Ou JESUS CRISTO é a maior fraude da história ou a maior verdade do Universo; ou os discípulos deliravam ao descrevê-lo ou, de fato, descreveram a pessoa mais admirável, atraente e difícil de ser compreendida que transitou por esta terra.
   Crer ou não em JESUS CRISTO é algo totalmente pessoal, algo que diz respeito á consciência individual. Entretanto, como afirmo no primeiro livro desta coleção, mesmo que o rejeitemos, seria impossível aos discípulos inventar uma personalidade como a dele. Nem o autor mais fértil conseguiria imaginar um personagem com as suas características, pois suas reações e pensamentos ultrapassam os limites da previsibilidade, da criatividade e da lógica humanas.
   O menino JESUS deveria ter crescido aos pés dos intelectuais da sua época e convivido com a "fina flor" da filosofia grega. Mas não frequentou escolas e, ainda por cima, foi entalhar madeira. Como é possível que aquele que postula ser o coautor de bilhões de galáxias perca tempo em trabalhar madeira bruta? Isso não parece loucura? Loucura aos olhos físicos, mas sabedoria para aqueles que enxergam com o coração, para aqueles que enxergam além dos limites da imagem. Os deuses gregos, se fossem vivos, ficariam boquiabertos ao saber que aquele que postula ser o criador dos céus e da Terra, na única vez em que veio se revelar claramente, escondeu-se atrás das pancadas dos martelos.
   Todos nós gostamos de ser estrelas no meio da multidão. E, ainda que não confessemos, apreciamos que o mundo gravite em torno de nós. Mas JESUS simplesmente não tinha essa necessidade. Seus inimigos o tratavam como um nazareno, uma pessoa desprezível, sem cultura e sem status político, mas isso não o perturbava. Pelo contrário, alegrava-se de não pertencer ao grupo dos fariseus. Fazia questão de ser confundido com seus amigos. Muitos querem ser diferentes dos outros, embora não tenham nada de especial. Contudo, JESUS, apesar de ser diferente da multidão, agia com naturalidade. Alcançou uma virtude mais belas da inteligência: Ser especial por dentro, mas comum por fora, ainda que famoso.
   Pensar no comportamento de JESUS nos deixa estarrecidos. Enquanto seus inimigos tramavam sua morte, ele discursava afirmando que era uma fonte de prazer, uma fonte de água viva. Enquanto seus inimigos preparavam falsas testemunhas para condená-lo, ele achava tempo para falar de si mesmo com poesia, dizendo simbolicamente que era uma videira que jorrava uma rica seiva capaz de satisfazer seus discípulos e torná-los frutíferos "Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda. Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho dado; permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecer em mim. Eu sou a videira, vós, o ramos. quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto, porque sem mim nada podeis fazer. João 15.15". Que homem é esse que expressa um ardente prazer de viver num ambiente de pedras e rejeições? Que segredos se escondiam no cerne do seu ser que o inspiravam a fazer poesia onde só havia clima para chorar, e não para pensar?
   JESUS CRISTO viveu um paradoxo brilhante. Demonstrou um poder incomum, mas na hora do seu sofrimento esquivou-se completamente de usá-lo. Vocês não acham isso estranho? Por essa razão seus acusadores zombavam dele aos pés da cruz dizendo: "A outros salvou, a si mesmo não pode salvar. Mateus 27.42".
   Seus detratores jamais poderiam ter torturado aquele homem que exalava doçura e amabilidade, mas compreender-se que tenham ficado perturbados com o fato de ele ter feito tanto pelos outros, mas ainda nada por si mesmo. Nunca na história alguém tão forte esquivou-se de usar sua força em beneficio próprio. No Getsêmani, JESUS não conteve nem mesmo a sua taquicardia, seu suor e a dor da sua alma. Na cruz, não o deixaram morrer em paz. Um eco provocativo feria-lhe a emoção já angustiada: "Médico, salva a ti mesmo". Mas, ainda que combalido, resistiu. Usou todas as suas células para se comportar como homem.     


EXTRAÍDO DO LIVRO O MESTRE DA SENSIBILIDADE.
AUGUSTO CURY.


DIÁCONO: LUIS MARIANO SIQUEIRA

CARPINA - PERNAMBUCO 26/05/2013.



quarta-feira, 22 de maio de 2013

A GLÓRIA DE DEUS EM JESUS CRISTO FILHO!

JESUS CRISTO.


A GLÓRIA DE DEUS EM JESUS CRISTO FILHO!

   "E, embora tivesse feito tantos sinais na sua presença, não creram nele, para se cumprir a palavra do profeta Isaías, que diz: SENHOR, quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do SENHOR? Por isso, não podiam crer, porque Isaías disse ainda: Cegou-lhe os olhos e endureceu-lhes o coração, para que não vejam com os olhos, nem entendam com o coração, e se convertam, e sejam por mim curados. Isto disse Isaías porque viu a glória dele e falou a seu respeito. Contudo, muitos dentre as próprias autoridades creram nele, mas, por causa dos fariseus, não o confessaram, para não serem expulsos da sinagoga; porque amaram mais a glória dos homens do que a glória de DEUS. João 12.37-43".

    O plano de DEUS para redenção e Salvação da humanidade ele foi projetado mesmo antes da fundação do mundo, DEUS  e seu FILHO JESUS CRISTO traçaram este plano para nossa redenção e Salvação. Quando Lúcifer levantou-se contra DEUS querendo por pura inveja tomar o trono de DEUS, incitou os anjos contra DEUS, e o mesmo poderia destruir Lúcifer e seus seguidores, mas não o fez. Se o fizesse os anjos que o servem até hoje o serviriam por medo ou por pressão, e DEUS não quer ninguém o servindo sendo por medo ou pressão e sim por AMOR.
   O plano de DEUS só poderia ser executado aqui na terra somente por uma pessoa que o conhecesse intimamente e conhecesse seus planos e sentimentos para com a humanidade. JESUS CRISTO que conhece o AMOR de DEUS pela humanidade. Lúcifer diante dos anjos fez com que eles o vissem DEUS como um DEUS mentiroso e que não amava os anjos e o ser humano. A morte e ressurreição de JESUS CRISTO foi o maior ato de AMOR e obediência a DEUS de todos os tempos. Tal atitude só poderia ser feito por quem conhecia e conhece as verdadeiras intenções de DEUS pela humanidade.
   DEUS mandou o seu FILHO a terra propagar o seu verdadeiro AMOR e JESUS CRISTO  morreu por ensinar a um povo de duras cerviz a aprender a AMAR a DEUS e     a  AMAR uns aos outros. E nisto DEUS provou para a humanidade o seu poder confiado ao seu FILHO e mostrando a todos que ali estava  o próprio DEUS se revelando através de seu FILHO JESUS CRISTO  no corpo de um carpinteiro. Para o sistema religioso mundano eles e os judeus esperavam um guerreiro ou um rei com a espada e derramando sangue para libertar o povo de Israel da escravidão dos romanos.
   Mas, a maneira de DEUS agir é o oposto da nossa expectativa humana, ele manda o seu FILHO que nasce em uma manjedoura e quando os olhos do filhos de DEUS se abriram o que ele viu primeiro foi de JOSÉ e MARIA e os animais que estavam no estabulo, é incrível a maneira como DEUS opera sempre o oposto da lógica humana e contra o sistema que domina o mundo. E DEUS surpreende a humanidade colocando o seu FILHO no corpo de um carpinteiro, que paradoxo, o FILHO do dono da terra e de todo o universo vivendo entre nós como um simples carpinteiro, sem recursos financeiros, passando fome, frio, escassez, e ele ainda fala algo impressionante quando lhe falam sobre o alimento humano para o sustento do seu corpo, ele responde aqueles que se preocupavam com a sua saúde com algo impressionante, a sua resposta deixa qualquer um estarrecido, ele diz a palavra de meu Pai é o meu alimento.
    No corpo daquele carpinteiro se encontrava o maior homem de toda a história da humanidade, que deixa a ciência e transcende as leis da física com milagres que a ciência até hoje com sua tecnologia nunca sonhou e nunca vai alcançar. Uma pessoa depois de 15 minutos sem oxigenação na mente e que é confirmada a sua morte, tudo que está em sua mente ´e destruído, esfacelados, apaga-se tudo do córtex cerebral, sua memória é totalmente apagada deletada, e vem um carpinteiro que transcendem e coloca a ciência como algo insignificante. Lazaro 4 dias morto e ele volta a vida como se estivesse dormindo.
   O filho da viuvá que vem no cortejo e JESUS se compadece daquela viuvá e com certeza aquele jovem já estaria morto a um dia ou horas, e apenas com uma ordem dele e aquele jovem voltou a vida, tudo em nome do Pai. E este carpinteiro vem a extrapolar as leis da física, transformando água em vinho, de cinco pães e dois peixes alimenta mais de 5 mil pessoas para a surpresa de todos e não foi só por uma vez não!
   Assim é alguns relatos em uma imensidão de feitos por este grande homem JESUS CRISTO  que nos mostra que como homens e mulheres podemos vencer o sistema mundano, uma mente brilhante que em momentos que se esperava que ele desesperasse ele age com lucidez e domínio próprio a sua mansidão nos mostrando os frutos do ESPÍRITO SANTO para que venhamos a segui-lo. 
   Assim é DEUS que age segundo a sua vontade e o oposto da lógica humana, no Velho Testamento DEUS se revelava aos profetas e hoje vejo a humanidade na busca incensante por DEUS, esta geração está carente da presença de DEUS, o povo sofre por seguirem em muitos casos ensinamentos de homens buscando a glória de homens e não a glória de DEUS. A cegueira espiritual tem levado a muitos a sofrimentos que hoje procuram os médicos para curar as doenças da alma. Devemos buscar a presença de DEUS nos arrependermos de nossos pecados e nos voltamos a crer na Palavra de DEUS não em versículos isolados mais em toda a palavra. 
   Afinal a Bíblia ela é a Palavra de DEUS para nós, ele nos dá a sua palavra que tudo que contém na Bíblia e a pura verdade, a verdade absoluta, iremos acreditar em sua palavra ou na palavra de um anjo decaído e que quer ser um deus a todo custo se enganando e enganando a todos?   
      
  DIÁCONO: LUIS MARIANO SIQUEIRA
  CARPINA PERNAMBUCO 22/05/2013


domingo, 19 de maio de 2013

PERDÃO E CUIDADO.

JESUS CRISTO.


                  PERDÃO E CUIDADO.


    "Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de CRISTO e dispenseiros dos mistérios de DEUS. Ora, além disso, o que se requer dos dispenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel. Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós ou por tribunal humano; nem eu tampouco julgo a mim mesmo. Porque de nada me argúis a consciência; contudo, nem por isso me dou por justificado, pois quem me julga é o SENHOR. Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o SENHOR, o qual não somente trará á plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manisfestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de DEUS. 1 Corintios 4.1-5"

   "O que se requer destes encarregados é que sejam fiéis. V 2"

    José do Egito, a sua vida e sua integridade e o seu caráter e como governador do Egito onde o próprio Faraó e elevou a este cargo, é o oposto do que hoje vemos no meio de muitos templos, e a visão de muitos lideres religiosos, a politicagem, os favores na politicagem que vem adentrando dentro dos templos. A politicagem prega a mentira, a Bíblia prega a verdade, como pode andar juntas? A política ela é essencial para uma comunidade, mas a politicagem é um câncer que vem destruindo a tudo e a todos. As metas da politicagem vem daquele que a fundou que é Lúcifer que é MATAR. ROUBAR e DESTRUIR. Mas venho a relatar algo diferente para analisarmos se estamos seguindo Pastores ou Mercenários?
   O livro de Gênesis, capítulo 37 - 50, relata a história de José. Foi um homem correto e íntegro. Não desanimou apesar da maldade dos irmãos, que o venderam como escravo. Foi leal no seu trabalho na casa de Potifar e também na prisão. Ao receber acusações injustas, foi justo. Passou treze anos na prisão, injustamente, mas DEUS cuidou dele e honrou-o. No entanto, antes da honra, passou pela escola da humilhação total.
   De modo surpreendente, DEUS fez o Faraó elevá-lo ao cargo de governador de todo Egito, mas José não usou o poder e as riquezas recebidas para si. Antes de tudo, engrandeceu ao seu SENHOR. Aceitou do faraó o cargo de governador, a honrosa responsabilidade de administrar o Egito. Ainda recebeu das mãos dele esposa e moradia. Não se aproveitou da função, mas manifestou autoridade madura ao deparar-se com os irmãos famintos. Poderia ter-se vingado como tirano, mas não o fez. Perdoou!
   Medite sobre o perfil do servo José foi, pois são servos como ele que o Pai procura! O que se requer de um encarregado de DEUS é que seja abnegado e fiel. Paulo se apresenta aos corintios como alguém que serve assim a DEUS! Serve na obra de DEUS, sabendo que, como mero administrador, deverá prestar contas do serviço ao seu SENHOR. Fez isso para animar os corintios a também servirem com mente e coração íntegros, voltados para CRISTO.
   Hoje DEUS procura homens que assim como José e o apóstolo Paulo tenha a seriedade de propagar o evangelho, eu me deparei com uma atitude de alguns membros da Igreja Assembléia de DEUS dos últimos dias em defesa do seu pastor onde eles relataram que os apóstolos foram presos e acusados e caluniados, mas aqui quero destacar as acusações que foram lançadas sobre os apóstolos, eles não foram acusados de estrupo, manipulação de mentes,e todas as acusações que pesam sobre o pastor Marcos Pereira, a pessoa que mais andou com a ralé como chamava o clero da igreja romana foi JESUS CRISTO  e no entanto, não lançaram nenhuma acusação sobre JESUS CRISTO  que vinha das ciladas dos homens para digredir a sua imagem.
   Os apóstolos foram presos e encarcerados por propagarem as Boas Novas o AMOR de DEUS e a sua obra, no entanto os apóstolos preferiram ensinar os ensinamentos que JESUS os ensinou, não compraram jatinhos de últimas geração, não compraram fazendas no Mato Grasso, nem compraram rede de televisão, hoje infelizmente o dinheiro fala mais alto do que a voz de JESUS CRISTO. Com tantos escândalos que hoje envolve o nosso meio é claro que não são todos, devemos analisar a quem estamos defendendo?
   A igreja é considerada como o hospital de JESUS CRISTO, mas como este hospital pode salvar vidas se está o tempo todo fechado e a sua manutença é cara, mas cada um responderá diante de DEUS. As vidas que Lúcifer e seus demônios e seus seguidores estão destruindo no mundo sem ter a luz do evangelho para os proteger, o sangue deles está nas mãos dos que DEUS os chamou para os conduzi-los a luz, que é JESUS CRISTO. Os templos deveriam primeiramente interagir com os que vivem próximo ao templo e moram vizinhos, esta é uma brecha ao qual os demônios usam para neutralizar a ação de DEUS.
   Como podemos sair para outros campos se os que estão bem próximos de nós estão piores do que os que estão longe. O melhor missionário é aquele que primeiro começa em sua casa, sua rua, cidade, trabalho, se pararmos para observá a muitas vidas sendo destruídas debaixo do nosso nariz, e nos preocupamos com os que estão distantes, cada trabalho ao seu tempo. Templos que trabalham o âmbito social da igreja, enquanto ao seu lado famílias passam fome, o luxo está acima de uma vida que para JESUS nenhum dinheiro pagará o preço de uma vida.
   Devemos urgentemente analisarmos como DEUS está nos vendo, como servos fiéis, que amamos a ele acima de tudo, e que amamos o nosso semelhante como a nós mesmos, a imagem que as pessoas tem de nós, é a nossa imagem que é refletida diante de DEUS, como nós nos apresentamos diante de DEUS é como seremos conhecidos diante dos homens, o mundo ver o nosso exterior, mas DEUS ver e mostra o nosso interior, muitos não consegue enxergar porque pensam e agem da mesma forma, portanto não irão contra si mesmo, não irão lançar provas contra si mesmo, afinal desde o principio do pecado, na queda que sempre nos omitimos dos nossos pecados e acusamos os outros.
   Paulo exortou os corintios a pensarem sobre ele, Pedro e Apolo como meros servos de cristo a quem foram confiados os ministérios de DEUS. Um servo faz o que o seu SENHOR lhe manda fazer. Devemos fazer o que DEUS nos ordena na Bíblia Sagrada e por meio do ESPÍRITO SANTO.  A cada dia DEUS faz com que nos deparamos com diferentes necessidades e oportunidades que nos desafiam a fazer o que sabemos ser correto.
   A sabedoria de DEUS, ocultam em mistérios e sua oferta de Salvação para todas as pessoas. Originalmente desconhecido da humanidade, esse plano tornou-se extremamente claro quando JESUS ressuscitou dos mortos. Sua ressurreição provou que Ele tinha poder sobre o pecado e a morte, e que também podia oferecer-nos esse poder "Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram e inquietaram, os quais profetizaram acerca da graça a vós outros destinada, investigando, atentamente, qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas, indicadas pelo ESPÍRITO de CRISTO, que neles estava, ao dar de antemão testemunho sobre os sofrimentos referentes a CRISTO e sobre as glórias que os seguiram. A eles foi revelado que, não para si mesmos, mas para vós outros, ministravam as coisas que ,agora, vos foram anunciadas por aqueles que , pelo ESPÍRITO SANTO enviado do céu, vos pregaram o evangelho, coisas essas que anjos anelam perscrutar. 1 Pedro 1.10-12". E a primeira nota sobre     os mistérios de DEUS e a salvação "Ora, aquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de JESUS CRISTO, conforme e revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos, e que, agora, se tornou manifesto e foi dado a conhecer por meios das Escrituras proféticas, segundo o mandamento do DEUS eterno, para a obediência por FÉ, entre todas as nações, ao DEUS único e sábio seja dado glória, por meio de JESUS CRISTO, pelos séculos dos séculos. Amém. Romanos 16.25-27". O plano de DEUS, porém, ainda está oculto para os incrédulos porque estes se recusam a aceitá-lo, preferem ignorá-lo ou simplesmente não ouviram falar sobre o assunto.
   É tentador julgar os companheiros cristãos, avaliando se são ou não bons seguidores de CRISTO. Mas somente DEUS conhece o coração de uma pessoa, e Ele é o único que tem o direito de julgar. A advertência de Paulo aos corintios serve também para nós. Devemos confrontar aqueles que estão pecando "Pois com que direito haveria eu de julgar os de fora? Não julgais vós os de dentro? Os de fora, porém, DEUS os julgará. Expulsai, pois, de entre vós o malfeitor. 1 Corintios 5.12-13", mas não devemos julgar quem é melhor servo de CRISTO. Quando julgamos alguém, consideramo-nos invariavelmente melhores. E esse é um ato arrogante. 
   Portanto não devemos sermos arrogantes e prepotentes e a única maneira de vencermos o enganador é perdoando uns aos outros e os amando para que venha a se revelar o trigo e o joio, a imagem que os outros têm de nossas vidas está refletida na forma como vivemos e agimos. O testemunho expresso em atitudes e ações pode falar mais alto do que nossas palavras. DEUS nos chama a repartir com felicidade as dádivas recebidas e reveladas pelo ESPÍRITO SANTO: O AMOR, O PERDÃO E O SERVIÇO A OBRA DE DEUS, e devemos agradecer a DEUS E DIZER AO NOSSO DEUS: OBRIGADO MEU DEUS, POR TU ME FAZER SER UM SERVO ENCARREGADO E FIEL EM NOME DE JESUS AMÉM.
   
   
DIÁCONO : LUIS MARIANO SIQUEIRA
FONTES DE PEQUISAS:
O PÃO DIÁRIO - BÍBLIA DE ESTUDOS APLICAÇÃO PESSOAL.

CARPINA PERNAMBUCO 19/05/2013.

domingo, 12 de maio de 2013

O GRANDE E SINGELO APARECIMENTO DE JESUS CRISTO.

JESUS CRISTO.


O GRANDE E SINGELO APARECIMENTO DE JESUS CRISTO.

   "Batizado JESUS, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de DEUS descendo como pomba, vindo sobre ele. E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho Amado, em quem me comprazo. Mateus 3.16-17".

   Ao ver João paralisado, a multidão foi tomada por um absoluto e total silêncio. As pessoas não entendiam o que estava acontecendo, só sabiam que de repente o rosto do homem destemido se transformara no de uma dócil criança. Sentiam que ele vivia o momento mais feliz da sua vida.
   O olhar de JESUS, penetrante e inconfundível, transformou os anos de João num deserto em um oásis. Momentos depois, ao voltar a falar, João mudou o discurso. Deixou de comentar as misérias, as hipocrisias, o apego á fama, a estupidez do poder, as fragilidades, as arrogâncias humanas. Perdeu o tom da ousadia. João dera ao Messias anunciado um status maior do que se dava ao imperador romano. Mas agora estava perplexo. A mansidão de JESUS o contagiou. Havia serenidade na sua face, gentileza nos seus gestos. O poder vestiu-se de doçura e mansidão, um paradoxo que acompanhará toda a história de JESUS. Mas tarde ele revelará um poder que homem algum jamais teve, mas, ao mesmo tempo, demonstrará uma delicadeza nunca vista. Fará discursos imponentes, mas sua capacidade de compreensão e compaixão atingirá níveis inimagináveis.
   João percebeu, ainda que não claramente, os contrastes que seguiriam JESUS. Surpreso, disse uma frase poética, não sabe o poder de JESUS, mas sobre sua capacidade de amar e se doar: "Eis o cordeiro de DEUS, que tira o pecado do mundo. João 1.29". O homem de quem não era digno de desatar as sandálias era um cordeiro tranquilo que morreria por ele e pelo mundo.
   Que contraste! Jé estudei a personalidade de homens famosos, como Freud, Van Gogh, Hitler, mas ninguém é tão difícil de ser investigado como JESUS. Foram necessários 20 anos de pesquisa exaustiva sobre o processo de construção dos pensamentos para poder entender um  pouco os bastidores da sua personalidade.
   A mudança de discurso confundiu as pessoas. Não eram essas as palavras que a multidão esperava ouvir quando João lhes apontasse o CRISTO. Todos esperavam que ele dissesse: "Eis o grandioso rei que vos libertará de Roma". Coloco-me no lugar dessas pessoas sofridas que tiravam o pão da boca dos seus filhos para pagar os impostos romanos. Certamente, eu teria ficado muito frustado. 
   As pessoas estavam confusas e perdidas. Jamais alguém dissera que um homem era um cordeiro. Nada poderia soar mais estranho. Mais ainda, jamais alguém tinha dito que um homem  se tornaria um cordeiro de DEUS que libertaria  o mundo das suas misérias.
   As pessoas queriam segurança, liberdade e comida na mesa. Elas não suportavam a arrogância dos soldados. Queriam ser livres para andar, falar, correr, mas JESUS lhes mostraria que se o ser humano não for livre dentro de si, jamais será no exterior. Elas queriam um analgésico para aliviar o sintoma, mas JESUS lhes daria o remédio que combateria a causa da doença. Elas queriam um reino temporal, mas ele lhes apresentaria um reino eterno.
   JESUS ainda não tinha falado. Ninguém imaginava que ele falaria de propostas que abalariam o mundo. O homem dos sonhos de João causou, no primeiro momento, uma grande frustração. Não era aquele homem que estava na fantasia das pessoas.
   Depois de ser apresentado por João, todos esperavam que ele fizesse um grande discurso. Mas JESUS optou pelo silêncio. Entrou nas águas do Jordão e quis cumprir o ritual simbólico do batismo. Deixaria de ser o carpinteiro de Nazaré, mudaria sua rota depois de 30 longos anos de espera e se tornaria o Mestre dos Mestres, o Mestre da Sensibilidade, o Mestre da Vida, o Mestre do Amor. Ensinará o mundo a viver.
   João se recusou a batizá-lo. Um rei não poderia abaixar-se diante de um súdito, pensava João. Mas o rei se abaixou, numa atitude paradoxal que se repetiu o resto da sua vida.
   O Mestre dos Mestres não tentou convencer a multidão da sua identidade. Teria podido impressionar a multidão, mas calou-se. Muitos contratam jornalistas para elogiá-los ou para aparecerem com destaque nas colunas sociais. JESUS, porém, apreciava o anonimato. João maravilhou-se com sua humildade, mas a multidão ficou confusa. O choque foi inevitável. O sonho daquelas pessoas havia  se esfacelado.
   JESUS de Nazaré entendia de madeira e pregos, e parecia não ter sabedoria para envolver as pessoas. Mas quando começou a falar, todos ficaram perplexos. Ele foi um dos maiores oradores de todos os tempos. A coragem e a gentileza se entrelaçaram na sua oratória. Raramente alguém foi tão sensível e destemido na terra da censura. Expressar-se contra o sistema político e o sinédrio judaico gerava tantas consequências quanto falar hoje contra qualquer ditador no poder. A inteligência de JESUS era assombrosa. Falava com os olhos e com as palavras, e ninguém resistia ao fascínio dos seus discursos. Encantava prostitutas e intelectuais, moribundos e abatidos. Suas palavras incomodavam tanto que provocavam o ódio dos fariseus. Depois que o Mestre dos Mestres apareceu, os intelectuais, que formavam um segmento importante da sociedade local, sentiram-se enfraquecidos.
   Apesar de odiá-lo, os fariseus o acompanhavam por longos dias para beber um pouco da sua intrigante sabedoria. Perguntavam inúmeras vezes: "quem és tu?", "Até quando deixarás nossa mente em suspense?". Quanto mais perguntavam, mais eram vitimados pela dúvida.
   Eles queriam sinais, atos milagrosos, como a abertura do mar Vermelho. Mas o delicado Mestre queria a abertura das janelas da inteligência. Os fariseus chegavam sempre antes ou depois de as cenas sobrenaturais acontecerem. Nunca o entenderam, pois não falavam a linguagem do coração, não sabiam decifrá-lo com uma mente multifocal, aberta, livre. Hoje, JESUS reúne bilhões de admiradores, mas ainda permanece um grande desconhecido.
   Você consegue decifrá-lo? Procurar conhecê-lo é o maior desafio da ciência, é a maior aventura da inteligência!
   JESUS desejava ter discípulos para revelar os mistérios da vida. Iria levá-los a conhecer os segredos da existência. Segredos que os filósofos, a casta mais sedenta de pensadores, sonharam conhecer, JESUS almejar atuar na colcha de retalhos da personalidade de um pequeno grupo de seguidores e levá-los a atear fogo no mundo com suas ideias e seu projeto.
   Queria esculpir neles a arte de pensar, da tolerância, da solidariedade, do perdão, da capacidade de se colocar no lugar dos outros, do amor, da tranquilidade. Como fazer isso sem criar uma escola física? Como conseguir adeptos que confiassem nele sem usar pressão social? Como abrir as janelas da mente de seus seguidores se insistia a submeter-se á vontade. Mas JESUS, contrariando a lógica, usava a sensibilidade e a serenidade para atingir seus objetivos.
   Os objetivos do Mestre da Vida JESUS CRISTO eram dificílimos de serem concretizados. Ele teria de convencer as pessoas a investir num projeto invisível. Discursava sobre um reino de paz, justiça, alegria. Mas era um reino intangível, não palpável, era um reino nos céus.
   E havia graves problemas. Quem ele iria escolher para segui-lo? E como iria atrair discípulos? Talvez não o percebamos, mas JESUS tinha tudo para falhar.
   A psicologia e as ciências da educação só não se dobram aos pés do Metre dos Mestres porque não o conhecem. Se procurassem conhecê-lo mais profundamente, incluiriam em sua matérias a espetacular psicologia e a pedagogia do maior pensador da história.
   O mestre JESUS deseja formar pensadores na grande universidade da vida, uma universidade em que muitos cientistas e intelectuais são pequenos alunos. A universidade clássica forma, com exceções, homens egoístas e imaturos. Raramente alguém diz: "Na minha faculdade aprendi a ser sábio, a amar a vida, a superar conflitos e a ser solidário".
   A universidade deforma os alunos, abafa a criatividade, sufoca a arte da dúvida, destrói a ousadia e a simplicidade, rouba o que eles têm de melhor. Os jovens são treinados para usar a memória como depósitos de informações, mas não a pensar, a ter sutileza, perspicácia, segurança, ousadia. Recebem diplomas, mas não sabedoria. Sabem falar de assuntos lógicos, mas tropeçam nas pequenas dificuldades emocionais.
   O Mestre da Vida JESUS CRISTO queria formar pensadores que conhecessem o alfabeto do amor. Acreditou no ser humano. Acreditou em cada um de nós, apesar de todas as nossas falhas. Honrou pessoas sem honra, e disse "Você pode!". Aos paralíticos de corpo e de inteligência. Amou os que não o amaram. E doou-se a quem não merecia.
   Se você sente que erra com frequência, tem muitos conflitos e acha que não tem qualificação intelectual para brilhar afetiva e profissionalmente, não desanime. Se estivesse morando próximo ao mar da Galileia, provavelmente você seria um dos escolhidos para segui-lo. JESUS tinha um especial apreço pelas pessoas problemáticas. Quanto mais elas tropeçavam e davam trabalho, mas ele as apreciava e investia nelas.
   

DIÁCONO: LUIS MARIANO SIQUEIRA.
 EXTRAÍDO DO LIVRO O MESTRE INESQUECÍVEL
  AUGUSTO CURY

       CARPINA PERNAMBUCO 12/05/2013







quinta-feira, 9 de maio de 2013

A IMAGEM FORMADA NO INCONSCIENTE COLETIVO.

JESUS CRISTO.

    A IMAGEM FORMADA NO INCONSCIENTE COLETIVO.

   "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. O que também aprendestes, e recebestes, e ouviste, e vistes em mim, isso praticai; e o DEUS da paz será convosco. Filipenses 4.8-9".

   Tempos depois da morte de João Batista, JESUS o elogiou eloquentemente. Disse aos seus discípulos que, entre os nascido de mulher, ninguém havia sido igual a ele em capacidade, coragem, determinação, paciência e na utilização do psicologo para vencer a dureza da alma humana "Em verdade vos digo: Entre os nascido de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele. Mateus 11.11".
   Antes de JESUS aparecer, os ouvintes de João imaginavam como seria o Messias, o "ungido" de DEUS que libertaria o ser humano do seu cativeiro exterior e interior. Sete séculos antes, o respeitado profeta Isaías anunciara a vinda do Messias. Mas o tempo passou e muitas gerações morreram sem vê-lo. As palavras de Isaías se transformaram em um delírio para Israel. O povo sonhava com um grande Messias que o viesse libertar da escravidão e da submissão a Roma.
   O homem dos sonhos de João se tornou o homem dos sonhos de milhares de pessoas. castigadas pela fome e doentes na alma, as pessoas ansiavam conhecê-lo. A dor criou uma esperança apaixonante pela visão de dias felizes que iriam concretizar.
   João representava os frágeis raios solares que inauguram o mais belo amanhecer. Depois de uma longa noite de medo e insegurança, muitos judeus voltaram a sorrir. Mas o tempo passava e o Messias anunciado não aparecia. Expectativas intensas geram três consequências. Se não realizam, criam frustração  Se    são correspondidas, dão prazer. Se a realização ultrapassa o que foi gravado no inconsciente, geram exultação.
   O que JESUS CRISTO provocou? Os dois extremos. Frustração  porque não se colocou como um herói poderoso, mas como filho do homem. E exultação, porque nunca alguém fez o que ele fez ou falou o que ele falou.
   Pensar não é uma opção nossa, mas uma atividade inevitável. Ninguém consegue parar de pensar, apenas pode desacelerar o pensamento. Até a tentativa de interromper o pensamento já é um pensamento. Nem quando dormimos os pensamentos abandonam nossa mente. Por isso sonhamos. Todos os dias produzimos milhares de pensamentos.
   João crescera no deserto. Tinha contato com poucas pessoas, mas devia pensar muito. Seus pensamentos estavam saturados de expectativas sobre JESUS, uma pessoa que ele não conhecia. Era seu primo, mas tinham crescido separados desde que Maria e José fugiram para o Egito e depois voltaram para a cidade de Nazaré, na Galileia "Dispondo-se ele, tomou de noite o menino e sua mãe e partiu para o Egito. Mateus 2.14". João ansiava por conhecê-lo.
   Quanto tempo você espera para que um sonho se concretize? Uns abandonam os sonhos assim que se defrontam com problemas. Outros têm os sonhos mais arraigados dentro de si, mas, quando atravessam a vale das frustrações  os enterram com lágrimas. João esperou três décadas para que seu sonho se concretizasse. Quantas noites frias desencantos e momentos de angústia não teria experimentado. Trinta anos de calor, poeira e sequidão não o fizeram desaminar.
   João amava quem não conhecia. Em meio a tantas expectativas, uma dúvida surgiu: Como identificá-lo quando ele se aproximar? Virá como um grande rei, com uma imponente comitiva? Suas vestes serão tecidas com fios de ouro para contrastar comitiva? Suas vestes do seu precursor?
   As semanas se passaram, e a multidão aumentava nas margens do Jordão. Inquietos, alguns se perguntavam: "Será que João está alucinando?".
   Um dia apareceu discretamente um homem. Parecia mais um entre os milhares. Nada o diferenciava dos demais. Suas vestes eram comum, não vinha acompanhado de uma escolta. Seus movimentos eram delicados e não revelavam o poder de um rei, mas a firmeza de um poeta. Não chamava a atenção de ninguém. Sem dúvida, seria mais um sedento para ouvir as palavras eloquentes do homem do deserto.
   Mas este homem foi abrindo espaço na multidão. Tocava os ombros das pessoas e pedia licença com um sorriso. Sutilmente foi se aproximando. Não podia ser o Messias proclamado por João, pois em nada parecia com a imagem que as pessoas fizeram dele no inconsciente. Esperavam alguém supra-humano, mas aquele era tão normal. Esperavam um homem com o semblante de um rei, mas seu rosto era queimado do sol e suas mãos, castigadas por trabalho árduo.
   Ele continuou se aproximando. Não havia poder nos seus gestos, mas doçura nos seus olhos. O homem incumbido de mudar o destino da humanidade escondia-se na pele de um carpinteiro. Nunca alguém tão grande se fez tão pequeno para tornar grandes os pequenos.
   Com os joelhos encobertos pelas águas do rio, João mais uma vez discursava sobre a pessoa mais poderosa da terra. Não sabia que ele estava vindo ao seu encontro. Subitamente, uma clareira se abriu na multidão. O homem dos sonhos de João apareceu, mas ninguém notou. Então, os olhares dos dois se cruzaram.João ficou petrificado. Interrompeu o discurso. Nada no aspecto externo daquele homem indicava quem ele era, mas de alguma forma João sabia que era ele. Seus olhos contemplaram atenta e embevecidamente JESUS DE NAZARÉ.
   Os olhos de João devem ter se enchido de lágrimas.Tantos anos se passaram e tantas noites maldormidas aguardando um único homem aparecer. Agora, ele estava ali, real, diante dele, enchendo sua alma de esperança.
   Esperança para os miseráveis, os desesperados  os que perderam a motivação para viver, os que têm transtorno emocionais, os que vivem ansiosos e abatidos. Esperança também para os felizes, os que tiveram o privilégio de conquistar os mais estrondosos sucessos, mas têm consciência de que a vida, por mais bela e bem-sucedida que seja, é breve e efêmera.
   Sim! Não apenas os miseráveis precisam de esperança, mas também os felizes, pois seus dias igualmente findarão e nunca mais verão as pessoas que amam, nem as flores dos campos, nem ouvirão os cantos dos pássaros.
   A vida, por mais longa que seja, transcorre dentro de um pequeno parênteses do tempo. Todos os mortais precisam de esperança. A esperança era o nutriente interior de João. Só isso explica por que, sendo tão cheio de talentos, trocava o conforto social pela secura do deserto.


            EXTRAÍDO DO LIVRO:
      O MESTRE INESQUECÍVEL.
            AUGUSTO CURY.

    DIÁCONO: LUIS MARIANO SIQUEIRA

CARPINA PERNAMBUCO 09/05/2013








segunda-feira, 6 de maio de 2013

OS SONHOS SURPREENDENTE DE UM HOMEM QUE VIVEU NO DESERTO.

JESUS CRISTO.



OS SONHOS SURPREENDENTES DE UM HOMEM QUE VIVEU NO DESERTO.

   "Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso DEUS. Falai ao coração de Jerusalém, bradai-lhe que já findo o tempo da sua milicia, que a sua iniquidade está perdoada e que já recebeu em dobro das mãos do SENHOR por todos os pecados. Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do SENHOR, endireitai ao ermo veredas a nosso DEUS. Todo vale será aterrado, e nivelados, todos os montes e outeiros; o que é tortuoso será retificado, e os lugares escabrosos, aplanados. A glória do SENHOR se manifestará, e toda carne a verá, pois a boca do SENHOR o disse. Uma voz diz: Clama; e alguém pergunta: Que ei de clamar? Toda a carne é erva, e toda sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do SENHOR. Na verdade o povo é erva; seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra do nosso DEUS permanece eternamente. Tu, ó Sião, que anuncias boas-novas, sobe a um monte alto! Tu, que anuncias boas-novas a Jerusalém, ergue a tua voz fortemente; levanta-a, não temas e dizes ás cidades de Judá: Eis ai está o vosso DEUS! Eis que o SENHOR DEUS virá com poder, e o seu braço dominará; eis que o seu galardão está com Ele, e diante dele, a sua recompensa. como pastor, apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá os cordeirinhos e os levará no seio; as que amamentam ele guiará mansamente. Isaías 40.1-11".

   Há muitos séculos, um homem estranho viveu na terra seca e sem esperança do deserto. Sua veste era bizarra, feita de pele de animal. Sua dieta, mais estranha ainda, compunha-se de insetos e da doçura do mel. Sua pele estava seca, desidratada, maltratada pelo sol, pelo vento e pela poeira. Os cabelos eram revoltos; a barba, longa e cheia de espículas. 
   O vento era seu companheiro. Dera as costas á civilização desde a mais tenra infância. Estava preparado para morrer, e seus ossos seriam abandonados em um canto perdido. Mas o estranho homem do deserto sonhava como qualquer ser humano. Um sonho tão grande que lhe roubava a tranquilidade.
   Certo dia parou de sonhar e começou a agir. Saiu da secura do deserto e se aproximou da brisa de um rio. Em suas margens, ele começou a falar do homem dos seus sonhos e das mazelas humanas. Para surpresa de todos, era eloquente e ousado. Falava aos gritos. As pessoas tremiam ao ouvi-lo. Suas palavras, no entanto, não aquietavam a alma, pois expunham as feridas. Ele criticava os erros, as injustiças, a manipulação dos pequenos pelos grandes, a hipocrisia religiosa.
   Os fariseus, famosos por serem moralistas e versados na lei de DEUS, ficaram abalados com seu discurso. Esse homem bizarro julgava falsa a postura religiosa reinante. Ninguém jamais ousara tal coisa. Não sabia o que era status social, não possuía interesses subjacentes, queria apenas ser fiel aos seus sonhos. Dizia aos líderes religiosos que eles eram carrascos, pois aprisionavam as pessoas no mundo mesquinho das suas vaidades e verdades.
   Pela primeira vez na história alguém chamou a casta mais nobre de religiosos de raça de víboras: Belos por fora, mas venenosos por dentro "Vendo ele, porém, que muitos fariseus e saduceus vinham ao batismo, disse-lhes: Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura? Mateus 3.7". Eles não se importavam com as lágrimas dos menos favorecidos. Faltava-lhes amar cada miserável da sociedade. Só amavam a si mesmo.
   O homem do deserto era tão ousado que não poupou nem mesmo o violento governador daquelas terras: Herodes Antipas. Tal ousadia lhe custou caro. Não demorou muito, foi decapitado "E deu ordens e decapitou a João no cárcere. Mateus 14.10". Mas ele pouco se importava de morrer, queria apenas manter-se fiel á sua consciência. Seu nome era João, o batista. Por fora era mais um João; por dentro, um homem que queria virar o mundo de cabeça para baixo. Inaugurou a era que há muito se perdeu, mormente nos dias atuais, em que a aparência vale mais do que o conteúdo, O ser humano pode estar pobre por dentro, mas se tiver fama e dinheiro é valorizado.
   Usando apenas a ferramenta das ideias, João afrontou o impermeável sistema religioso judaico e o intocável Império Romano. Suas ideias contagiaram muitos. Dos grandes aos pequenos, as pessoas de toda a Judeia, da Galileia e de Jerusalém afluíam para ouvi-lo nas margens do rio Jordão. Suas palavras mudaram a mente das pessoas e abriam o leque dos seus pensamentos.
   Persuadidas por ele, elas entravam nas águas do Jordão e saiam de lá para escrever uma nova história. Chamado de batismo, esse gesto revelava um simbolismo psicológico fascinante, uma mudança de rota existencial a partir do mergulho nas águas cristalinas do rio. Gotas de esperança escorriam pela alma das pessoas enquanto gotas de água percorriam os vincos do rosto. O sorriso havia voltado.
   As multidões ficavam fascinada com os intrépidos discursos de João. Quando todos o valorizavam e enalteciam suas ideias, veio a grande surpresa. João mencionou, enfim, o homem dos seus sonhos. O homem que por noites a fio ocupava o palco de sua mente. Todos ficaram paralisados com suas palavras. Haveria alguém maior do que o corajoso João?
   Para surpresa dos seus ouvintes, ele disse algo assombroso sobre o homem dos seus sonhos. Afirmou que essa pessoa era tão grande que ele não era digno de desatar-lhe as correias das sandálias "Disse João a todos: Eu, na verdade, vos batizo com água, mas vem o que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. Lucas 3.16". Que homem era esse a quem o destemido João deu um status que nenhum rei jamais tivera?
   No seu conceito, aquele que durante décadas ele aguardava no deserto, e que não conhecia pessoalmente, era o Filho de DEUS Altíssimo visitando a humanidade. O autor da existência enviara seu filho para ter a mais enigmática experiência. viera vivenciar a vida humana e esquadrinhar cada espaço da emoção, cada área das mentes, cada beco do consciente e do inconsciente humanos.
   O homem do deserto não tinha medo de nada nem de ninguém. Ele sabia que por confrontar, sem armas e publicamente, o sistema político e religioso, poderia morrer a qualquer momento. Mas esse medo não o perturbava. Quando citava o homem dos seus sonhos, ele mostrava o outro lado da sua personalidade: Uma reverência fascinante. Ele postulava para si apenas o papel de propagador de um homem que viera resgatar a humanidade e mudá-la para sempre. As palavras de João abriam as comportas da imaginação dos seus ouvintes.
   Algumas pessoas, enviadas pelos sacerdotes e fariseus, perguntaram a João quem ele era. Sua resposta foi enigmática e confundiu todos: "Eu sou a voz que clama no deserto, endireitai o caminho do SENHOR. João 1.23". Por que o "SENHOR", que os israelitas julgavam ser o DEUS Onipotente, precisaria de um ser humano e, sobretudo, de um homem estranho e sem cultura, para lhe preparar o caminho?
   João nascera e crescera fora do sistema social. Não estava contaminado pelas vaidades, arrogância e injustiças do sistema, que o rejeitou e o condenou veemente. O caminho que ele fora incumbido de preparar não era físico. Era o caminho do coração e do espírito humanos. João era um trator sem freios que tinha vindo arar os solos da alma humana, preparando-os para receber o mais fantástico, delicado e gentil semeador: JESUS de NAZARÉ.
   Para JESUS, a humanidade não era um projeto falido. Apesar de as guerras, estupros, assassinatos, violência e loucuras sociais marcarem negativamente a humanidade, ele investiu toda a sua vida nesse projeto. O MESTRE DA VIDA JESUS CRISTO queria atingir um estágio onde os tranquilizantes e antidepressivos mais modernos não conseguem atuar.
   JESUS CRISTO não veio reformar o ser humano, dar um manual de conduta ou produzir uma paz temporária. Ele veio produzir um ser novo. Ninguém teve uma ambição tão grande. Jamais alguém apostou tanto em nós. 

      EXTRAÍDO DO LIVRO:
         O MESTRE INESQUECÍVEL.
                 AUGUSTO CURY

    DIÁCONO: LUIS MARIANO SIQUEIRA

         CARPINA 06/05/2013