JESUS CRISTO VOLTARÁ.

POR MAIS LONGA E ESCURA E TENEBROSA A NOITE, NÃO TE DESESPERE O SOL VOLTARÁ A BRILHAR. POR MAIS DIFÍCIL A BATALHA NÃO TE DESESPERE JESUS CRISTO QUER TE DAR A VITÓRIA, SE ATENTAMENTE OUVIRES A VOZ DO SENHOR TEU DEUS E OBEDECER, O SENHOR TEU DEUS TE EXALTARÁ SOBRE TODAS AS NAÇÕES, ESTÁ DIFÍCIL VENCER A BATALHA, NÃO TEMAS SEJA OBEDIENTE A DEUS E A VITÓRIA É SUA. MAIS, NÃO ESQUEÇA JESUS CRISTO ESTÁ VOLTANDO ESTÁ PRONTO PARA SUA VOLTA. OS SINAIS ESTÃO SE CUMPRINDO, NÃO SEJA PEGO NU, PORQUE NÃO SERÁS ARREBATADO. A QUEM ESTÁ SEGUINDO, O MUNDO OU A JESUS CRISTO.

sábado, 8 de junho de 2013

UM CHAMADO IRRESISTÍVEL DE JESUS CRISTO PARA TODOS.

JESUS CRISTO.




UM CHAMADO IRRESISTÍVEL DE JESUS CRISTO PARA TODOS.

"Caminhando junto ao mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, que lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores. E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Então, eles deixaram imediatamente as redes e o seguiram. Passando adiante, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco em companhia de seu pai, consertando as redes; e chamou-os. Então, eles, no mesmo instante, deixando o barco e seu pai, o seguiram. Mateus 4.18-22".

   Pequenos momentos que mudam uma história. A vida é feita de detalhes. Pequenos detalhes mudam uma vida. Uma pessoa se atrasa alguns minutos para um compromisso e o seu atraso a faz encontrar alguém que acabará se tornando a mulher ou o homem da sua vida.
   Um amigo meu, que conviveu durante anos com um colega de trabalho ansioso e difícil, tinha de se controlar para não manifestar sua irritação. Um dia exasperou-se e disse palavras duras. Percebendo sua falha, humildemente pediu desculpas. Foram 10 segundos de desculpas que criaram vínculos que anos de trabalho não produziram. Os dois se tornaram grandes amigos.
   Você beija o rosto de uma pessoa que ama. Há tempos não fazia isso. Você a tinha ferido sem perceber. Seu pequeno gesto curou uma mágoa oculta. Um beijo de um segundo gerou afeto, desobstruiu a emoção. A alegria voltou.
   Os que desprezam os pequenos acontecimentos dificilmente farão grandes descobertas. Pequenos momentos mudam grandes rotas. Se você quer escrever uma bela história de vida, não se esqueça de que os pequenos detalhes inauguram grandes capítulos.
   Foi o que aconteceu há muitos séculos na vida de alguns jovens que moravam ao redor do mar da Galileia. Diminutos momentos mudaram a vida deles, e eles mudaram a história, mudaram a nossa maneira de pensar na existência. A humanidade nunca mais foi a mesma. Vamos ver o que aconteceu.
   A personalidade construída sob o fragor das ondas. Alguns jovens que moravam perto de um mar de rara beleza cresceram ouvindo o barulho das águas. O vento roçava a superfície do mar, levantando o espelho-d'água e formando ondas, num espetáculo sem-fim. Quando meninos, eles brincavam e corriam na areia, familiarizando-se com o mar.
   Assim era a vida desses jovens. Seus avós pescadores, seus país eram pescadores e eles se tornaram pescadores e, naturalmente, deveriam morrer pescadores. O destino deles estava traçado, e seu mundo era o mar da Galileia. Seus sonhos? Aventuras, ondas e grandes pescarias. Entretanto, os peixes escasseavam. A vida era árdua. 
   Lançar e puxar as pesadas redes do mar era extenuante. A musculatura se ressentia depois de horas de trabalho. Suportar as rajadas de vento frio e as ondas rebeldes durante toda a noite não era para qualquer um. E o pior: Frequentemente o resultado era frustante. Ás vezes, não pegavam nenhum peixe. Ao voltarem, desanimados e cabisbaixo, reconheciam o fracasso: As redes estavam leves e o coração, pesado.
   Eles não gostavam da vida que levavam. Todos os dias as mesmas pessoas, os mesmos obstáculos, as mesmas expectativas. Num ímpeto diziam uns para os outros que mudariam de vida. Mas tinham ouvido seus pais dizerem a mesma coisa, e nada mudara. A coragem surge no terreno da frustração, mas se dissipa diante da realidade. Sobreviver em Israel naquela época, era difícil. Correr riscos para mudar de vida era quase um delírio.
   Pedro o mais velho, mas ainda jovem, casou-se cedo. Parecia decidido. Embora reclamasse da pesca, sua porção de coragem não era suficiente para largar as redes. Tinha um irmão, André. Este era discreto e tímido. Ambos provavelmente morreriam pescadores. Sabiam que a miséria era o subproduto mais evidente de um povo dominado pelo Império Romano. As nações subjugadas deveriam sustentar a pesada máquina de Roma, com sua burocracia e seus exércitos.
   Na mesma prai, não muito distante dali, dois outros jovens, Tiago e João, ajudavam seu pai, Zebedeu, a concertar as redes. Zebedeu era um judeu próspero. Tinha barcos e empregados. Mas, ao que tudo indica, a base da educação dos filho vinha da mãe. Era uma mulher de fibra, daquelas que colocam combustível nas ambições legítimas desta vida. Era uma judia fascinante que honrava a tradição que permanece viva até hoje: "Um homem só é judeu se sua mãe for judia". A força da mãe é imbatível. Com uma das mãos ela afaga o rosto dos filhos, com a outra dirige seus corações e move o mundo.
   Ela queria que seus filhos brilhassem. Talvez sonhasse em construir a maior empresa de pesca da Galileia. Embora ambiciosos, Tiago e João possuíam uma cultura que não lhe permitia pensar muito além de barcos, redes e peixes. A estrutura empresarial familiar, no entanto, levaria esses jovens a seguir um único destino: A profissão do pai. Seguir outro caminho era loucura.
   Zebedeu e sua esposa davam-lhes conselhos constantes: "Nós trabalhamos muito para chegar onde chegamos. Cuidado! Vocês podem perder tudo. Há milhares de pessoas morrendo de fome. Jamais abandonem o negócio do seu pai. Vivemos tempos difíceis. Economizem! Gastem tempo consertando as redes".
   Todos os dias Tiago e João ouviram conselhos sábios, mas sombrios, dos país. Portanto, não se meteriam em confusão. A palavra aventura não fazia parte do seu dicionário de vida. Riscos? Apenas aqueles que o mar escondia.
   Pedro, André, Tiago e João seguiam a tradição de seus país. Acreditavam num DEUS que tinha criado o céu e a terra. Um DEUS inalcançável que eles deveriam temer reverenciar. Um DEUS que estava a anos-luz das angústias, necessidades e ansiedades humanas. 
   Na mente desses jovens não deveriam passar as inquietações sobre o mistério da vida. A falta de cultura e a labuta pela sobrevivência não os estimulavam a voos intelectuais. Eles não tinham a mínima ideia sobre os segredos da existência humana. O pensamento deles estava entorpecido como até hoje o das pessoas que são escravas da competição e das pressões sociais do mundo moderno. Viver, para eles, era um fenômeno comum, e não uma aventura vibrante.
   Nada parecia capaz de mudar-lhes o destino. Mas diminutos acontecimentos mudam grandes trajetória.
   Pedro e André tinham ouvido falar dos discursos de João Batista. Mas entre as ideias do homem do rio e a realidade do mar havia um espaço quase intransponível. Certo dia, os jovens pescadores jogaram a rede no mar e se prepararam para mais um dia de trabalho. Não havia nada de diferente no ar. A massacrante rotina os aguardava.
   De repente, viram uma pessoa diferente caminhando pela praia. Seus passos eram lentos e firmes. A imagem, antes distante, se aproximou. Pararam seus afazeres e a observaram. Aquele estranho também deteve o olhar neles. Incomodados, os dois se entreolharam. Então, o estranho quebrou o silêncio. Com voz firme, lhe fez a proposta mais absurda do mundo: "Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens. Mateus 4.19".
   Nunca tinham ouvido tais palavras, que mexeram com os segredos da alma desses dois jovens. Ecoaram num lugar em que os psiquiatras não conseguem entrar. Penetraram em seus espíritos e geraram um questionamento sobre o significado da vida, e por que vale a pena lutar.
   Todos nós deveríamos, em algum momento da nossa existência, questionar nossa própria vida. Quem não consegue fazer esse questionamento será escravo da rotina. Será controlado pela mesmice, nunca enxergará nada além do véu do sistema. Viverá para trabalhar, cumprir obrigações profissionais, ter um papel social. Por fim, sucumbirá no vazio. Viverá para sobreviver até a chegada da morte.
   Pedro e André já estavam com a vida definida. A rotina do mar afogava seus sonhos. O mundo deles tinha poucas léguas. Mas, inesperadamente, apareceu algo que lhes incendiou o espírito de aventura, JESUS arrebatou-lhes o coração com uma proposta que revolucionaria as suas existências. 
   A análise psicológica dessa passagem impressiona, porque JESUS não deu grandes explicações sobre sua proposta. Não fez discursos nem milagres. Entretanto, a maneira como falou e a proposta que fez deixaram em brasas vivas o território da emoção de Pedro e André.
   Quem se arriscaria a segui-lo? Jamais alguém fizera uma oferta dessas a quem quer que fosse. Pense um pouco. Seguir quem? Quais são as credenciais do homem que fez a proposta? Quais as implicações sociais e emocionais que ela provocaria?
   JESUS CRISTO era um estranho para eles. Não passava de um homem cercado de mistérios. Não tinha nada de palpável para oferecer a esses jovens inseguros. Você aceitaria tal oferta? Largaria tudo para trás e o seguiria? Deixaria a rotina estafante, mas segura, para seguir um caminho sem destino? 
   JESUS CRISTO não lhes prometeu poder. Não lhes prometeu um céu sem tempestades, caminho sem fadigas, vida sem dor. Suas vestes eram simples, sua pele estava castigada pelo sol, não tinha secretários, dinheiro, não havia uma escolta atrás dele e, ainda por cima, estava a pé.
   Quem teria coragem de segui-lo? e, ainda, segui-lo para fazer o quê? Ser pescador de homens? Pedro e André viram seus avós e seus país se embrenharem na voragem do mar,
. Eles também se tornaram pescadores. Pescavam peixes e cheiravam a peixe. Jamais tinham ouvido falar em pescar homens. O que é isso? Com que propósito? Como fazê-lo? Era uma oferta estranha e arriscada.
   Como você reagiria diante dessa oferta? Se resolvesse seguir JESUS, imagine o transtorno que causaria a você mesmo e aos íntimos. O que explicar aos seus país, aos amigos e á sociedade? Todos esperam algo de você. Esperam que tenham êxito social e profissional. As pessoas entendem certas mudanças na nossa vida, mas não uma mudança radical. Parecia loucura seguir aquele homem. Mas, ao ouvirem a voz do Mestre dos Mestres JESUS CRISTO, os jovens galileus, que não eram amantes de riscos, arriscaram tudo o que tinham para segui-lo.

   

EXTRAÍDO DO LIVRO
O MESTRE INESQUECÍVEL.
 AUGUSTO CURY

DIÁCONO: LUIS MARIANO SIQUEIRA
CARPINA PERNAMBUCO 08/06/2013

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