JESUS CRISTO VOLTARÁ.

POR MAIS LONGA E ESCURA E TENEBROSA A NOITE, NÃO TE DESESPERE O SOL VOLTARÁ A BRILHAR. POR MAIS DIFÍCIL A BATALHA NÃO TE DESESPERE JESUS CRISTO QUER TE DAR A VITÓRIA, SE ATENTAMENTE OUVIRES A VOZ DO SENHOR TEU DEUS E OBEDECER, O SENHOR TEU DEUS TE EXALTARÁ SOBRE TODAS AS NAÇÕES, ESTÁ DIFÍCIL VENCER A BATALHA, NÃO TEMAS SEJA OBEDIENTE A DEUS E A VITÓRIA É SUA. MAIS, NÃO ESQUEÇA JESUS CRISTO ESTÁ VOLTANDO ESTÁ PRONTO PARA SUA VOLTA. OS SINAIS ESTÃO SE CUMPRINDO, NÃO SEJA PEGO NU, PORQUE NÃO SERÁS ARREBATADO. A QUEM ESTÁ SEGUINDO, O MUNDO OU A JESUS CRISTO.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

A IMAGEM FORMADA NO INCONSCIENTE COLETIVO.

JESUS CRISTO.

    A IMAGEM FORMADA NO INCONSCIENTE COLETIVO.

   "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. O que também aprendestes, e recebestes, e ouviste, e vistes em mim, isso praticai; e o DEUS da paz será convosco. Filipenses 4.8-9".

   Tempos depois da morte de João Batista, JESUS o elogiou eloquentemente. Disse aos seus discípulos que, entre os nascido de mulher, ninguém havia sido igual a ele em capacidade, coragem, determinação, paciência e na utilização do psicologo para vencer a dureza da alma humana "Em verdade vos digo: Entre os nascido de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele. Mateus 11.11".
   Antes de JESUS aparecer, os ouvintes de João imaginavam como seria o Messias, o "ungido" de DEUS que libertaria o ser humano do seu cativeiro exterior e interior. Sete séculos antes, o respeitado profeta Isaías anunciara a vinda do Messias. Mas o tempo passou e muitas gerações morreram sem vê-lo. As palavras de Isaías se transformaram em um delírio para Israel. O povo sonhava com um grande Messias que o viesse libertar da escravidão e da submissão a Roma.
   O homem dos sonhos de João se tornou o homem dos sonhos de milhares de pessoas. castigadas pela fome e doentes na alma, as pessoas ansiavam conhecê-lo. A dor criou uma esperança apaixonante pela visão de dias felizes que iriam concretizar.
   João representava os frágeis raios solares que inauguram o mais belo amanhecer. Depois de uma longa noite de medo e insegurança, muitos judeus voltaram a sorrir. Mas o tempo passava e o Messias anunciado não aparecia. Expectativas intensas geram três consequências. Se não realizam, criam frustração  Se    são correspondidas, dão prazer. Se a realização ultrapassa o que foi gravado no inconsciente, geram exultação.
   O que JESUS CRISTO provocou? Os dois extremos. Frustração  porque não se colocou como um herói poderoso, mas como filho do homem. E exultação, porque nunca alguém fez o que ele fez ou falou o que ele falou.
   Pensar não é uma opção nossa, mas uma atividade inevitável. Ninguém consegue parar de pensar, apenas pode desacelerar o pensamento. Até a tentativa de interromper o pensamento já é um pensamento. Nem quando dormimos os pensamentos abandonam nossa mente. Por isso sonhamos. Todos os dias produzimos milhares de pensamentos.
   João crescera no deserto. Tinha contato com poucas pessoas, mas devia pensar muito. Seus pensamentos estavam saturados de expectativas sobre JESUS, uma pessoa que ele não conhecia. Era seu primo, mas tinham crescido separados desde que Maria e José fugiram para o Egito e depois voltaram para a cidade de Nazaré, na Galileia "Dispondo-se ele, tomou de noite o menino e sua mãe e partiu para o Egito. Mateus 2.14". João ansiava por conhecê-lo.
   Quanto tempo você espera para que um sonho se concretize? Uns abandonam os sonhos assim que se defrontam com problemas. Outros têm os sonhos mais arraigados dentro de si, mas, quando atravessam a vale das frustrações  os enterram com lágrimas. João esperou três décadas para que seu sonho se concretizasse. Quantas noites frias desencantos e momentos de angústia não teria experimentado. Trinta anos de calor, poeira e sequidão não o fizeram desaminar.
   João amava quem não conhecia. Em meio a tantas expectativas, uma dúvida surgiu: Como identificá-lo quando ele se aproximar? Virá como um grande rei, com uma imponente comitiva? Suas vestes serão tecidas com fios de ouro para contrastar comitiva? Suas vestes do seu precursor?
   As semanas se passaram, e a multidão aumentava nas margens do Jordão. Inquietos, alguns se perguntavam: "Será que João está alucinando?".
   Um dia apareceu discretamente um homem. Parecia mais um entre os milhares. Nada o diferenciava dos demais. Suas vestes eram comum, não vinha acompanhado de uma escolta. Seus movimentos eram delicados e não revelavam o poder de um rei, mas a firmeza de um poeta. Não chamava a atenção de ninguém. Sem dúvida, seria mais um sedento para ouvir as palavras eloquentes do homem do deserto.
   Mas este homem foi abrindo espaço na multidão. Tocava os ombros das pessoas e pedia licença com um sorriso. Sutilmente foi se aproximando. Não podia ser o Messias proclamado por João, pois em nada parecia com a imagem que as pessoas fizeram dele no inconsciente. Esperavam alguém supra-humano, mas aquele era tão normal. Esperavam um homem com o semblante de um rei, mas seu rosto era queimado do sol e suas mãos, castigadas por trabalho árduo.
   Ele continuou se aproximando. Não havia poder nos seus gestos, mas doçura nos seus olhos. O homem incumbido de mudar o destino da humanidade escondia-se na pele de um carpinteiro. Nunca alguém tão grande se fez tão pequeno para tornar grandes os pequenos.
   Com os joelhos encobertos pelas águas do rio, João mais uma vez discursava sobre a pessoa mais poderosa da terra. Não sabia que ele estava vindo ao seu encontro. Subitamente, uma clareira se abriu na multidão. O homem dos sonhos de João apareceu, mas ninguém notou. Então, os olhares dos dois se cruzaram.João ficou petrificado. Interrompeu o discurso. Nada no aspecto externo daquele homem indicava quem ele era, mas de alguma forma João sabia que era ele. Seus olhos contemplaram atenta e embevecidamente JESUS DE NAZARÉ.
   Os olhos de João devem ter se enchido de lágrimas.Tantos anos se passaram e tantas noites maldormidas aguardando um único homem aparecer. Agora, ele estava ali, real, diante dele, enchendo sua alma de esperança.
   Esperança para os miseráveis, os desesperados  os que perderam a motivação para viver, os que têm transtorno emocionais, os que vivem ansiosos e abatidos. Esperança também para os felizes, os que tiveram o privilégio de conquistar os mais estrondosos sucessos, mas têm consciência de que a vida, por mais bela e bem-sucedida que seja, é breve e efêmera.
   Sim! Não apenas os miseráveis precisam de esperança, mas também os felizes, pois seus dias igualmente findarão e nunca mais verão as pessoas que amam, nem as flores dos campos, nem ouvirão os cantos dos pássaros.
   A vida, por mais longa que seja, transcorre dentro de um pequeno parênteses do tempo. Todos os mortais precisam de esperança. A esperança era o nutriente interior de João. Só isso explica por que, sendo tão cheio de talentos, trocava o conforto social pela secura do deserto.


            EXTRAÍDO DO LIVRO:
      O MESTRE INESQUECÍVEL.
            AUGUSTO CURY.

    DIÁCONO: LUIS MARIANO SIQUEIRA

CARPINA PERNAMBUCO 09/05/2013








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