JESUS CRISTO VOLTARÁ.

POR MAIS LONGA E ESCURA E TENEBROSA A NOITE, NÃO TE DESESPERE O SOL VOLTARÁ A BRILHAR. POR MAIS DIFÍCIL A BATALHA NÃO TE DESESPERE JESUS CRISTO QUER TE DAR A VITÓRIA, SE ATENTAMENTE OUVIRES A VOZ DO SENHOR TEU DEUS E OBEDECER, O SENHOR TEU DEUS TE EXALTARÁ SOBRE TODAS AS NAÇÕES, ESTÁ DIFÍCIL VENCER A BATALHA, NÃO TEMAS SEJA OBEDIENTE A DEUS E A VITÓRIA É SUA. MAIS, NÃO ESQUEÇA JESUS CRISTO ESTÁ VOLTANDO ESTÁ PRONTO PARA SUA VOLTA. OS SINAIS ESTÃO SE CUMPRINDO, NÃO SEJA PEGO NU, PORQUE NÃO SERÁS ARREBATADO. A QUEM ESTÁ SEGUINDO, O MUNDO OU A JESUS CRISTO.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

OS SONHOS SURPREENDENTE DE UM HOMEM QUE VIVEU NO DESERTO.

JESUS CRISTO.



OS SONHOS SURPREENDENTES DE UM HOMEM QUE VIVEU NO DESERTO.

   "Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso DEUS. Falai ao coração de Jerusalém, bradai-lhe que já findo o tempo da sua milicia, que a sua iniquidade está perdoada e que já recebeu em dobro das mãos do SENHOR por todos os pecados. Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do SENHOR, endireitai ao ermo veredas a nosso DEUS. Todo vale será aterrado, e nivelados, todos os montes e outeiros; o que é tortuoso será retificado, e os lugares escabrosos, aplanados. A glória do SENHOR se manifestará, e toda carne a verá, pois a boca do SENHOR o disse. Uma voz diz: Clama; e alguém pergunta: Que ei de clamar? Toda a carne é erva, e toda sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do SENHOR. Na verdade o povo é erva; seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra do nosso DEUS permanece eternamente. Tu, ó Sião, que anuncias boas-novas, sobe a um monte alto! Tu, que anuncias boas-novas a Jerusalém, ergue a tua voz fortemente; levanta-a, não temas e dizes ás cidades de Judá: Eis ai está o vosso DEUS! Eis que o SENHOR DEUS virá com poder, e o seu braço dominará; eis que o seu galardão está com Ele, e diante dele, a sua recompensa. como pastor, apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá os cordeirinhos e os levará no seio; as que amamentam ele guiará mansamente. Isaías 40.1-11".

   Há muitos séculos, um homem estranho viveu na terra seca e sem esperança do deserto. Sua veste era bizarra, feita de pele de animal. Sua dieta, mais estranha ainda, compunha-se de insetos e da doçura do mel. Sua pele estava seca, desidratada, maltratada pelo sol, pelo vento e pela poeira. Os cabelos eram revoltos; a barba, longa e cheia de espículas. 
   O vento era seu companheiro. Dera as costas á civilização desde a mais tenra infância. Estava preparado para morrer, e seus ossos seriam abandonados em um canto perdido. Mas o estranho homem do deserto sonhava como qualquer ser humano. Um sonho tão grande que lhe roubava a tranquilidade.
   Certo dia parou de sonhar e começou a agir. Saiu da secura do deserto e se aproximou da brisa de um rio. Em suas margens, ele começou a falar do homem dos seus sonhos e das mazelas humanas. Para surpresa de todos, era eloquente e ousado. Falava aos gritos. As pessoas tremiam ao ouvi-lo. Suas palavras, no entanto, não aquietavam a alma, pois expunham as feridas. Ele criticava os erros, as injustiças, a manipulação dos pequenos pelos grandes, a hipocrisia religiosa.
   Os fariseus, famosos por serem moralistas e versados na lei de DEUS, ficaram abalados com seu discurso. Esse homem bizarro julgava falsa a postura religiosa reinante. Ninguém jamais ousara tal coisa. Não sabia o que era status social, não possuía interesses subjacentes, queria apenas ser fiel aos seus sonhos. Dizia aos líderes religiosos que eles eram carrascos, pois aprisionavam as pessoas no mundo mesquinho das suas vaidades e verdades.
   Pela primeira vez na história alguém chamou a casta mais nobre de religiosos de raça de víboras: Belos por fora, mas venenosos por dentro "Vendo ele, porém, que muitos fariseus e saduceus vinham ao batismo, disse-lhes: Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura? Mateus 3.7". Eles não se importavam com as lágrimas dos menos favorecidos. Faltava-lhes amar cada miserável da sociedade. Só amavam a si mesmo.
   O homem do deserto era tão ousado que não poupou nem mesmo o violento governador daquelas terras: Herodes Antipas. Tal ousadia lhe custou caro. Não demorou muito, foi decapitado "E deu ordens e decapitou a João no cárcere. Mateus 14.10". Mas ele pouco se importava de morrer, queria apenas manter-se fiel á sua consciência. Seu nome era João, o batista. Por fora era mais um João; por dentro, um homem que queria virar o mundo de cabeça para baixo. Inaugurou a era que há muito se perdeu, mormente nos dias atuais, em que a aparência vale mais do que o conteúdo, O ser humano pode estar pobre por dentro, mas se tiver fama e dinheiro é valorizado.
   Usando apenas a ferramenta das ideias, João afrontou o impermeável sistema religioso judaico e o intocável Império Romano. Suas ideias contagiaram muitos. Dos grandes aos pequenos, as pessoas de toda a Judeia, da Galileia e de Jerusalém afluíam para ouvi-lo nas margens do rio Jordão. Suas palavras mudaram a mente das pessoas e abriam o leque dos seus pensamentos.
   Persuadidas por ele, elas entravam nas águas do Jordão e saiam de lá para escrever uma nova história. Chamado de batismo, esse gesto revelava um simbolismo psicológico fascinante, uma mudança de rota existencial a partir do mergulho nas águas cristalinas do rio. Gotas de esperança escorriam pela alma das pessoas enquanto gotas de água percorriam os vincos do rosto. O sorriso havia voltado.
   As multidões ficavam fascinada com os intrépidos discursos de João. Quando todos o valorizavam e enalteciam suas ideias, veio a grande surpresa. João mencionou, enfim, o homem dos seus sonhos. O homem que por noites a fio ocupava o palco de sua mente. Todos ficaram paralisados com suas palavras. Haveria alguém maior do que o corajoso João?
   Para surpresa dos seus ouvintes, ele disse algo assombroso sobre o homem dos seus sonhos. Afirmou que essa pessoa era tão grande que ele não era digno de desatar-lhe as correias das sandálias "Disse João a todos: Eu, na verdade, vos batizo com água, mas vem o que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. Lucas 3.16". Que homem era esse a quem o destemido João deu um status que nenhum rei jamais tivera?
   No seu conceito, aquele que durante décadas ele aguardava no deserto, e que não conhecia pessoalmente, era o Filho de DEUS Altíssimo visitando a humanidade. O autor da existência enviara seu filho para ter a mais enigmática experiência. viera vivenciar a vida humana e esquadrinhar cada espaço da emoção, cada área das mentes, cada beco do consciente e do inconsciente humanos.
   O homem do deserto não tinha medo de nada nem de ninguém. Ele sabia que por confrontar, sem armas e publicamente, o sistema político e religioso, poderia morrer a qualquer momento. Mas esse medo não o perturbava. Quando citava o homem dos seus sonhos, ele mostrava o outro lado da sua personalidade: Uma reverência fascinante. Ele postulava para si apenas o papel de propagador de um homem que viera resgatar a humanidade e mudá-la para sempre. As palavras de João abriam as comportas da imaginação dos seus ouvintes.
   Algumas pessoas, enviadas pelos sacerdotes e fariseus, perguntaram a João quem ele era. Sua resposta foi enigmática e confundiu todos: "Eu sou a voz que clama no deserto, endireitai o caminho do SENHOR. João 1.23". Por que o "SENHOR", que os israelitas julgavam ser o DEUS Onipotente, precisaria de um ser humano e, sobretudo, de um homem estranho e sem cultura, para lhe preparar o caminho?
   João nascera e crescera fora do sistema social. Não estava contaminado pelas vaidades, arrogância e injustiças do sistema, que o rejeitou e o condenou veemente. O caminho que ele fora incumbido de preparar não era físico. Era o caminho do coração e do espírito humanos. João era um trator sem freios que tinha vindo arar os solos da alma humana, preparando-os para receber o mais fantástico, delicado e gentil semeador: JESUS de NAZARÉ.
   Para JESUS, a humanidade não era um projeto falido. Apesar de as guerras, estupros, assassinatos, violência e loucuras sociais marcarem negativamente a humanidade, ele investiu toda a sua vida nesse projeto. O MESTRE DA VIDA JESUS CRISTO queria atingir um estágio onde os tranquilizantes e antidepressivos mais modernos não conseguem atuar.
   JESUS CRISTO não veio reformar o ser humano, dar um manual de conduta ou produzir uma paz temporária. Ele veio produzir um ser novo. Ninguém teve uma ambição tão grande. Jamais alguém apostou tanto em nós. 

      EXTRAÍDO DO LIVRO:
         O MESTRE INESQUECÍVEL.
                 AUGUSTO CURY

    DIÁCONO: LUIS MARIANO SIQUEIRA

         CARPINA 06/05/2013

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