JESUS CRISTO VOLTARÁ.

POR MAIS LONGA E ESCURA E TENEBROSA A NOITE, NÃO TE DESESPERE O SOL VOLTARÁ A BRILHAR. POR MAIS DIFÍCIL A BATALHA NÃO TE DESESPERE JESUS CRISTO QUER TE DAR A VITÓRIA, SE ATENTAMENTE OUVIRES A VOZ DO SENHOR TEU DEUS E OBEDECER, O SENHOR TEU DEUS TE EXALTARÁ SOBRE TODAS AS NAÇÕES, ESTÁ DIFÍCIL VENCER A BATALHA, NÃO TEMAS SEJA OBEDIENTE A DEUS E A VITÓRIA É SUA. MAIS, NÃO ESQUEÇA JESUS CRISTO ESTÁ VOLTANDO ESTÁ PRONTO PARA SUA VOLTA. OS SINAIS ESTÃO SE CUMPRINDO, NÃO SEJA PEGO NU, PORQUE NÃO SERÁS ARREBATADO. A QUEM ESTÁ SEGUINDO, O MUNDO OU A JESUS CRISTO.

domingo, 26 de maio de 2013

AS CARACTERÍSTICAS ÍMPARES DO CARÁTER DE DEUS E DE JESUS CRISTO.

JESUS CRISTO.



AS CARACTERÍSTICAS ÍMPARES DO CARÁTER DE DEUS E DE JESUS CRISTO.


"Bem aventurados os limpos de coração, porque verão a DEUS. Mateus 5.8".

   JESUS CRISTO não foi apenas o Mestre da Sensibilidade, mas também teve uma característica difícil de ser compreendida, o que torna a sua personalidade paradoxal, diferente de todas as demais: Gostava de passar despercebido e de ser encontrado por aqueles que enxergam com o coração.
   Antes de estudarmos essa característica de JESUS CRISTO gostaria de convidar o leitor a mergulhar em algumas indagações filosóficas sobre o caráter do autor da existência - DEUS.
   Ao olharmos para o Universo, apesar de percebermos tanta beleza e organização, não vemos o seu autor. Se há um DEUS no Universo, por que Ele deixa a mente humana em suspense e não mostra claramente a sua identidade? Se é onisciente, se tem plena consciência de todas as coisas, inclusive das nossas indagações a seu respeito, por que não resolve as dúvidas que há séculos nos perturbam? 
   O Universo todo, incluindo as milhões de espécies da natureza, acusam a existência de um criador. Todavia, apesar de ter realizado uma obra fantástica, Ele não quis assiná-la. Por que não? Essa é uma grande questão! Muitos se tornaram ateus porque não encontraram respostas para suas dúvidas. Outros, no entanto, procuram o Criador com os olhos do coração, e por isso afirmam encontrar sua assinatura em todo lugar e em cada momento, nas serenatas dos pássaros, na anatomia das flores e até no sorriso das pessoas.
   É próprio de um autor assinar a sua obra, ainda que com pseudônimo. Ao que tudo indica, o Criador deixou que os inumeráveis detalhes da sua criação falassem por eles mesmos, como se fossem a sua própria assinatura. 
   Alguns administradores públicos realizam pequenas obras, mas ao inaugurá-las fazem grandes discursos. O autor da existência, ao contrário, fez obras admiráveis, tão grandes que nem todas as enciclopédias do mundo poderiam descrevê-las, mas não fez discursos de inauguração.
   Ninguém invade o patrimônio de alguém sob pena de sofrer uma ação judicial. Contudo, estamos vivendo na Terra, da qual retiramos o alimento para viver, o ar para respirar e fazemos um território para morar. Mas onde está o proprietário deste planeta azul que se destaca dos trilhões de outros no cosmo? Por que ele não reivindica o que é seu e nos cobra "impostos" para usufruir sua mais excelente propriedade? Essas são questões importantes?
   Houve, em toda a história, pessoas no campo filosófico e teológico que consumiram grande parte de sua energia mental tentando desvendar os mistérios da existência. E quando mais perguntaram, mais aumentavam suas dúvidas. Por que o autor da vida não se revela sem rodeios a esta espécie pensante á qual pertencemos?
   Alguns argumentarão: Ele deixou diversos escritos de homens que tiveram o privilégio de conhecer parte dos seu desígnios. Tomemos como exemplo a Bíblia. Ela é composta de dezenas de livros e demorou cerca de 1.500 anos para ser escrita. No entanto, ainda que possamos mergulhar nos textos bíblicos e ficar encantados com muitas de suas passagens, temos de reconhecer que DEUS é um ser misterioso e muito difícil de ser compreendido. Apesar de ser onipresente, isto é, de estar o tempo todo em todo lugar, Ele não se mostra claramente. Por isso usou homens para escrever algo sobre si.
   Isaías foi um dos maiores profetas das Antigas Escrituras. Em um dos seus textos ele faz uma constatação brilhante sobre uma característica de DEUS que só os mais sensíveis conseguem perceber. Disse: "...verdadeiramente Tu és um DEUS que se encobre. Isaías 45.15". Isaías olhava para o Universo, via um mundo admirável, mas ficava perturbado, pois seu autor não gostava de de exibir, ao contrário, ocultava-se aos olhos visíveis.
   Certo dia, Elias, outro profeta de Israel, passava por um grande problema. Estava sendo perseguido e corria grave risco de vida. Assustado, escondeu-se dos inimigos, perguntando-se onde estaria o DEUS a quem ele servia. DEUS fez então surgir um vento impetuoso, mas não estava no vento. Fez surgir um forte fogo, mas também não se encontrava na violência das labaredas. Então, para espanto de Elias, fez surgir uma brisa suave, quase que imperceptível, e lá Ele estava "Disse-lhe DEUS: Sai e põe-te neste monte perante o SENHOR. eis que passava o SENHOR; e um grande e forte vento fendia os montes e despedaçava as penhas diante do SENHOR, porém o SENHOR não estava no vento; depois do vento, um terremoto, mas o SENHOR não estava no terremoto; depois do terremoto, um fogo, mas o SENHOR não estava no fogo; e, depois do fogo, um cicio tranquilo e suave. Ouvindo-o Elias, envolveu o rosto no seu manto e, saindo, pôs-se á entrada da caverna. Eis que lhe veio uma voz e lhe disse: Que fazes aqui, Elias? Ouvindo-o respondeu: tenho sido em extremo zeloso pelo SENHOR, DEUS dos exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a sua aliança, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas á espada; e eu fiquei só, e procuram tirar minha vida. 1 Reis 19.11-13". Amamos os grandes eventos, mas DEUS ama as coisas singelas.
   Einstein, o maior cientista do século XX, queria entender a mente de DEUS. O autor da teoria da relatividade era mais ambicioso do que se pode imaginar. Como investigador irrefreável, estava interessado em conhecer mais do que os mistérios da física, mais do que a relação tempo/espaço que tanta insônia causa nos cientistas. Queria compreender os pensamentos de DEUS.
   Outros pensadores, como Descartes, Spinosa  Kant, Kierkegaard, fizeram de suas indagações a respeito de DEUS objeto constante de suas pesquisas. gastavam tempo produzindo conhecimento sobre o Criador. Nunca brotaram no cerne de sua inteligência, leitor, indagações sobre o que é a existência e quem é o seu autor.
   É próprio do ser humano amar os aplausos, gostar de aparência, comprazer-se no poder e se sentir acima dos seus pares. Se o autor da existência aparecesse subitamente na Terra, de maneira clara e visível, Ele não mudaria completamente a rotina humana? As criaturas todas não se prostrariam aos seus pés? sua imagem não estaria estampada nas primeiras páginas de todos os jornais? Sua presença certamente seria o maior acontecimento da história. 
   Segundo as biografias de JESUS CRISTO, esse fato já ocorreu. Há dois mil anos o DEUS eterno finalmente resolveu mostrar a sua "face", dar-se a conhecer ás suas criaturas terrenas. João diz, repetindo as palavras de JESUS: "Ninguém jamais viu a DEUS; o filho unigênito, que está no seio do pai, o revelou. João 1.18". Diante dessas palavras, todos poderíamos exclamar: "Agora, afinal, o autor da existência veio revelar sua identidade". todavia, ao analisar a história de JESUS, em vez de resolvermos nossas dúvidas, eis que elas aumentam. Por quê? Porque era de se esperar que o filho do DEUS altíssimo nascesse no melhor palácio da terra, mas, para nosso espanto, ele nasceu entre os animais. No aconchego de um curral derramou suas primeiras lágrimas. O ar saturado do odor azedo de estrume fermentado ventilou pela primeira vez seus pequenos pulmões.
   Também era de se esperar que ele mostrasse ao mundo suas virtudes e seu poder desde o nascimento, mas viveu no anonimato até os trinta anos. Quando resolveu, enfim, se manifestar, fez milagres inacreditáveis, mas, em vez de usá-los para comprovar sua real identidade, pedia insistentemente ás pessoas que não contassem a ninguém o que havia feito. Esse JESUS é tão inusitado que confunde qualquer um que queira investigar a sua personalidade. 
   Pelo simples poder da sua palavra, ele rompeu as leis da física como se fossem brinquedos. Curou cegos, ressuscitou mortos, acalmou tempestades, andou sobre as águas, multiplicou a matéria (pães), transfigurou-se, enfim, fez tudo o que a física e as ciências mais lúcidas acham impossível fazer. Por isso, ao investigá-lo, não é possível considerar mais do que duas hipótese: Ou JESUS CRISTO é a maior fraude da história ou a maior verdade do Universo; ou os discípulos deliravam ao descrevê-lo ou, de fato, descreveram a pessoa mais admirável, atraente e difícil de ser compreendida que transitou por esta terra.
   Crer ou não em JESUS CRISTO é algo totalmente pessoal, algo que diz respeito á consciência individual. Entretanto, como afirmo no primeiro livro desta coleção, mesmo que o rejeitemos, seria impossível aos discípulos inventar uma personalidade como a dele. Nem o autor mais fértil conseguiria imaginar um personagem com as suas características, pois suas reações e pensamentos ultrapassam os limites da previsibilidade, da criatividade e da lógica humanas.
   O menino JESUS deveria ter crescido aos pés dos intelectuais da sua época e convivido com a "fina flor" da filosofia grega. Mas não frequentou escolas e, ainda por cima, foi entalhar madeira. Como é possível que aquele que postula ser o coautor de bilhões de galáxias perca tempo em trabalhar madeira bruta? Isso não parece loucura? Loucura aos olhos físicos, mas sabedoria para aqueles que enxergam com o coração, para aqueles que enxergam além dos limites da imagem. Os deuses gregos, se fossem vivos, ficariam boquiabertos ao saber que aquele que postula ser o criador dos céus e da Terra, na única vez em que veio se revelar claramente, escondeu-se atrás das pancadas dos martelos.
   Todos nós gostamos de ser estrelas no meio da multidão. E, ainda que não confessemos, apreciamos que o mundo gravite em torno de nós. Mas JESUS simplesmente não tinha essa necessidade. Seus inimigos o tratavam como um nazareno, uma pessoa desprezível, sem cultura e sem status político, mas isso não o perturbava. Pelo contrário, alegrava-se de não pertencer ao grupo dos fariseus. Fazia questão de ser confundido com seus amigos. Muitos querem ser diferentes dos outros, embora não tenham nada de especial. Contudo, JESUS, apesar de ser diferente da multidão, agia com naturalidade. Alcançou uma virtude mais belas da inteligência: Ser especial por dentro, mas comum por fora, ainda que famoso.
   Pensar no comportamento de JESUS nos deixa estarrecidos. Enquanto seus inimigos tramavam sua morte, ele discursava afirmando que era uma fonte de prazer, uma fonte de água viva. Enquanto seus inimigos preparavam falsas testemunhas para condená-lo, ele achava tempo para falar de si mesmo com poesia, dizendo simbolicamente que era uma videira que jorrava uma rica seiva capaz de satisfazer seus discípulos e torná-los frutíferos "Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda. Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho dado; permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecer em mim. Eu sou a videira, vós, o ramos. quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto, porque sem mim nada podeis fazer. João 15.15". Que homem é esse que expressa um ardente prazer de viver num ambiente de pedras e rejeições? Que segredos se escondiam no cerne do seu ser que o inspiravam a fazer poesia onde só havia clima para chorar, e não para pensar?
   JESUS CRISTO viveu um paradoxo brilhante. Demonstrou um poder incomum, mas na hora do seu sofrimento esquivou-se completamente de usá-lo. Vocês não acham isso estranho? Por essa razão seus acusadores zombavam dele aos pés da cruz dizendo: "A outros salvou, a si mesmo não pode salvar. Mateus 27.42".
   Seus detratores jamais poderiam ter torturado aquele homem que exalava doçura e amabilidade, mas compreender-se que tenham ficado perturbados com o fato de ele ter feito tanto pelos outros, mas ainda nada por si mesmo. Nunca na história alguém tão forte esquivou-se de usar sua força em beneficio próprio. No Getsêmani, JESUS não conteve nem mesmo a sua taquicardia, seu suor e a dor da sua alma. Na cruz, não o deixaram morrer em paz. Um eco provocativo feria-lhe a emoção já angustiada: "Médico, salva a ti mesmo". Mas, ainda que combalido, resistiu. Usou todas as suas células para se comportar como homem.     


EXTRAÍDO DO LIVRO O MESTRE DA SENSIBILIDADE.
AUGUSTO CURY.


DIÁCONO: LUIS MARIANO SIQUEIRA

CARPINA - PERNAMBUCO 26/05/2013.



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