JESUS CRISTO VOLTARÁ.

POR MAIS LONGA E ESCURA E TENEBROSA A NOITE, NÃO TE DESESPERE O SOL VOLTARÁ A BRILHAR. POR MAIS DIFÍCIL A BATALHA NÃO TE DESESPERE JESUS CRISTO QUER TE DAR A VITÓRIA, SE ATENTAMENTE OUVIRES A VOZ DO SENHOR TEU DEUS E OBEDECER, O SENHOR TEU DEUS TE EXALTARÁ SOBRE TODAS AS NAÇÕES, ESTÁ DIFÍCIL VENCER A BATALHA, NÃO TEMAS SEJA OBEDIENTE A DEUS E A VITÓRIA É SUA. MAIS, NÃO ESQUEÇA JESUS CRISTO ESTÁ VOLTANDO ESTÁ PRONTO PARA SUA VOLTA. OS SINAIS ESTÃO SE CUMPRINDO, NÃO SEJA PEGO NU, PORQUE NÃO SERÁS ARREBATADO. A QUEM ESTÁ SEGUINDO, O MUNDO OU A JESUS CRISTO.

domingo, 12 de maio de 2013

O GRANDE E SINGELO APARECIMENTO DE JESUS CRISTO.

JESUS CRISTO.


O GRANDE E SINGELO APARECIMENTO DE JESUS CRISTO.

   "Batizado JESUS, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de DEUS descendo como pomba, vindo sobre ele. E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho Amado, em quem me comprazo. Mateus 3.16-17".

   Ao ver João paralisado, a multidão foi tomada por um absoluto e total silêncio. As pessoas não entendiam o que estava acontecendo, só sabiam que de repente o rosto do homem destemido se transformara no de uma dócil criança. Sentiam que ele vivia o momento mais feliz da sua vida.
   O olhar de JESUS, penetrante e inconfundível, transformou os anos de João num deserto em um oásis. Momentos depois, ao voltar a falar, João mudou o discurso. Deixou de comentar as misérias, as hipocrisias, o apego á fama, a estupidez do poder, as fragilidades, as arrogâncias humanas. Perdeu o tom da ousadia. João dera ao Messias anunciado um status maior do que se dava ao imperador romano. Mas agora estava perplexo. A mansidão de JESUS o contagiou. Havia serenidade na sua face, gentileza nos seus gestos. O poder vestiu-se de doçura e mansidão, um paradoxo que acompanhará toda a história de JESUS. Mas tarde ele revelará um poder que homem algum jamais teve, mas, ao mesmo tempo, demonstrará uma delicadeza nunca vista. Fará discursos imponentes, mas sua capacidade de compreensão e compaixão atingirá níveis inimagináveis.
   João percebeu, ainda que não claramente, os contrastes que seguiriam JESUS. Surpreso, disse uma frase poética, não sabe o poder de JESUS, mas sobre sua capacidade de amar e se doar: "Eis o cordeiro de DEUS, que tira o pecado do mundo. João 1.29". O homem de quem não era digno de desatar as sandálias era um cordeiro tranquilo que morreria por ele e pelo mundo.
   Que contraste! Jé estudei a personalidade de homens famosos, como Freud, Van Gogh, Hitler, mas ninguém é tão difícil de ser investigado como JESUS. Foram necessários 20 anos de pesquisa exaustiva sobre o processo de construção dos pensamentos para poder entender um  pouco os bastidores da sua personalidade.
   A mudança de discurso confundiu as pessoas. Não eram essas as palavras que a multidão esperava ouvir quando João lhes apontasse o CRISTO. Todos esperavam que ele dissesse: "Eis o grandioso rei que vos libertará de Roma". Coloco-me no lugar dessas pessoas sofridas que tiravam o pão da boca dos seus filhos para pagar os impostos romanos. Certamente, eu teria ficado muito frustado. 
   As pessoas estavam confusas e perdidas. Jamais alguém dissera que um homem era um cordeiro. Nada poderia soar mais estranho. Mais ainda, jamais alguém tinha dito que um homem  se tornaria um cordeiro de DEUS que libertaria  o mundo das suas misérias.
   As pessoas queriam segurança, liberdade e comida na mesa. Elas não suportavam a arrogância dos soldados. Queriam ser livres para andar, falar, correr, mas JESUS lhes mostraria que se o ser humano não for livre dentro de si, jamais será no exterior. Elas queriam um analgésico para aliviar o sintoma, mas JESUS lhes daria o remédio que combateria a causa da doença. Elas queriam um reino temporal, mas ele lhes apresentaria um reino eterno.
   JESUS ainda não tinha falado. Ninguém imaginava que ele falaria de propostas que abalariam o mundo. O homem dos sonhos de João causou, no primeiro momento, uma grande frustração. Não era aquele homem que estava na fantasia das pessoas.
   Depois de ser apresentado por João, todos esperavam que ele fizesse um grande discurso. Mas JESUS optou pelo silêncio. Entrou nas águas do Jordão e quis cumprir o ritual simbólico do batismo. Deixaria de ser o carpinteiro de Nazaré, mudaria sua rota depois de 30 longos anos de espera e se tornaria o Mestre dos Mestres, o Mestre da Sensibilidade, o Mestre da Vida, o Mestre do Amor. Ensinará o mundo a viver.
   João se recusou a batizá-lo. Um rei não poderia abaixar-se diante de um súdito, pensava João. Mas o rei se abaixou, numa atitude paradoxal que se repetiu o resto da sua vida.
   O Mestre dos Mestres não tentou convencer a multidão da sua identidade. Teria podido impressionar a multidão, mas calou-se. Muitos contratam jornalistas para elogiá-los ou para aparecerem com destaque nas colunas sociais. JESUS, porém, apreciava o anonimato. João maravilhou-se com sua humildade, mas a multidão ficou confusa. O choque foi inevitável. O sonho daquelas pessoas havia  se esfacelado.
   JESUS de Nazaré entendia de madeira e pregos, e parecia não ter sabedoria para envolver as pessoas. Mas quando começou a falar, todos ficaram perplexos. Ele foi um dos maiores oradores de todos os tempos. A coragem e a gentileza se entrelaçaram na sua oratória. Raramente alguém foi tão sensível e destemido na terra da censura. Expressar-se contra o sistema político e o sinédrio judaico gerava tantas consequências quanto falar hoje contra qualquer ditador no poder. A inteligência de JESUS era assombrosa. Falava com os olhos e com as palavras, e ninguém resistia ao fascínio dos seus discursos. Encantava prostitutas e intelectuais, moribundos e abatidos. Suas palavras incomodavam tanto que provocavam o ódio dos fariseus. Depois que o Mestre dos Mestres apareceu, os intelectuais, que formavam um segmento importante da sociedade local, sentiram-se enfraquecidos.
   Apesar de odiá-lo, os fariseus o acompanhavam por longos dias para beber um pouco da sua intrigante sabedoria. Perguntavam inúmeras vezes: "quem és tu?", "Até quando deixarás nossa mente em suspense?". Quanto mais perguntavam, mais eram vitimados pela dúvida.
   Eles queriam sinais, atos milagrosos, como a abertura do mar Vermelho. Mas o delicado Mestre queria a abertura das janelas da inteligência. Os fariseus chegavam sempre antes ou depois de as cenas sobrenaturais acontecerem. Nunca o entenderam, pois não falavam a linguagem do coração, não sabiam decifrá-lo com uma mente multifocal, aberta, livre. Hoje, JESUS reúne bilhões de admiradores, mas ainda permanece um grande desconhecido.
   Você consegue decifrá-lo? Procurar conhecê-lo é o maior desafio da ciência, é a maior aventura da inteligência!
   JESUS desejava ter discípulos para revelar os mistérios da vida. Iria levá-los a conhecer os segredos da existência. Segredos que os filósofos, a casta mais sedenta de pensadores, sonharam conhecer, JESUS almejar atuar na colcha de retalhos da personalidade de um pequeno grupo de seguidores e levá-los a atear fogo no mundo com suas ideias e seu projeto.
   Queria esculpir neles a arte de pensar, da tolerância, da solidariedade, do perdão, da capacidade de se colocar no lugar dos outros, do amor, da tranquilidade. Como fazer isso sem criar uma escola física? Como conseguir adeptos que confiassem nele sem usar pressão social? Como abrir as janelas da mente de seus seguidores se insistia a submeter-se á vontade. Mas JESUS, contrariando a lógica, usava a sensibilidade e a serenidade para atingir seus objetivos.
   Os objetivos do Mestre da Vida JESUS CRISTO eram dificílimos de serem concretizados. Ele teria de convencer as pessoas a investir num projeto invisível. Discursava sobre um reino de paz, justiça, alegria. Mas era um reino intangível, não palpável, era um reino nos céus.
   E havia graves problemas. Quem ele iria escolher para segui-lo? E como iria atrair discípulos? Talvez não o percebamos, mas JESUS tinha tudo para falhar.
   A psicologia e as ciências da educação só não se dobram aos pés do Metre dos Mestres porque não o conhecem. Se procurassem conhecê-lo mais profundamente, incluiriam em sua matérias a espetacular psicologia e a pedagogia do maior pensador da história.
   O mestre JESUS deseja formar pensadores na grande universidade da vida, uma universidade em que muitos cientistas e intelectuais são pequenos alunos. A universidade clássica forma, com exceções, homens egoístas e imaturos. Raramente alguém diz: "Na minha faculdade aprendi a ser sábio, a amar a vida, a superar conflitos e a ser solidário".
   A universidade deforma os alunos, abafa a criatividade, sufoca a arte da dúvida, destrói a ousadia e a simplicidade, rouba o que eles têm de melhor. Os jovens são treinados para usar a memória como depósitos de informações, mas não a pensar, a ter sutileza, perspicácia, segurança, ousadia. Recebem diplomas, mas não sabedoria. Sabem falar de assuntos lógicos, mas tropeçam nas pequenas dificuldades emocionais.
   O Mestre da Vida JESUS CRISTO queria formar pensadores que conhecessem o alfabeto do amor. Acreditou no ser humano. Acreditou em cada um de nós, apesar de todas as nossas falhas. Honrou pessoas sem honra, e disse "Você pode!". Aos paralíticos de corpo e de inteligência. Amou os que não o amaram. E doou-se a quem não merecia.
   Se você sente que erra com frequência, tem muitos conflitos e acha que não tem qualificação intelectual para brilhar afetiva e profissionalmente, não desanime. Se estivesse morando próximo ao mar da Galileia, provavelmente você seria um dos escolhidos para segui-lo. JESUS tinha um especial apreço pelas pessoas problemáticas. Quanto mais elas tropeçavam e davam trabalho, mas ele as apreciava e investia nelas.
   

DIÁCONO: LUIS MARIANO SIQUEIRA.
 EXTRAÍDO DO LIVRO O MESTRE INESQUECÍVEL
  AUGUSTO CURY

       CARPINA PERNAMBUCO 12/05/2013







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